Economia

Morgan Stanley prevê risco de 27% de recessão nos EUA nos próximos 12 meses

17 maio 2022, 10:14 - atualizado em 17 maio 2022, 10:16
Estados Unidos criptomoedas
Estados Unidos podem entrar em grave recessão, segundo Morgan Stanley (Imagem: Unsplash/Robert Linder)

Segundo o Morgan Stanley, o risco de uma recessão nos Estados Unidos aumentou consideravelmente nos últimos dois meses — indo de 5% para 27%.

Em uma nota enviada ao mercado na segunda-feira (16), o banco disse que o risco está crescendo rapidamente, à medida que a atividade econômica desacelera e a inflação permanece persistentemente alta.

Para a diretora de investimentos do Morgan Stanley Wealth Management, Lisa Shalett, “os investidores mudaram de rumo e cada vez mais começaram a esperar um pouso forçado para a economia”.

“A probabilidade de um pouso duro em vez de suave nos próximos 12 meses saltou para 27%”, disse ela.

Shalett ainda afirmou que o aumento da inflação, que está em sua máxima em 40 anos nos EUA, significa que o Federal Reserve (FED) “deve apertar a política monetária mais rápido para domá-la”.

“Agora parece que a inflação está se ampliando e tem potencial para ficar mais alta por mais tempo. Este é um cenário que pressiona as expectativas de inflação de longo prazo e mantém o Fed em um modo de aceleração de política”, continuou.

Shalett continua o relatório afirmando que a economia pode desacelerar “devido à destruição da demanda por causa dos preços altíssimos”. Além disso, a volatilidade nos mercados de commodities, de moeda e de crédito pode ser outro fator que pode levar à recessão.

Sobre o mercado atual, a especialista afirma que “a ação do preço nos últimos seis meses foi decepcionante, com o pior desempenho negativo simultâneo anualizado para ações e títulos desde 1985”.

“Considere permanecer paciente enquanto os mercados cíclicos de baixa de ações e títulos se desenrolam, mantendo a volatilidade alta e os retornos limitados”, disse ela.

Editora
Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
Linkedin
Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.