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Mosaico cai 5,5% após lucro encolher 80%; Genial vê ‘falta de pioneirismo’

17 nov 2021, 18:52 - atualizado em 17 nov 2021, 18:52
Zoom, Mosaico
Com base no cenário, a corretora mantém o preço-alvo de R$ 12 para a Mosaico (Imagem: Facebook/Zoom)

O lucro líquido da Mosaico (MOSI3) encolheu 80,6% ante o mesmo período do ano passado, somando R$ 2,1 milhões.

Segundo a Genial Investimentos, é “completamente aceitável” que a empresa abra mão de margens e de uma maior lucratividade em troca de um crescimento “mais robusto no curto prazo”.

Com base no cenário, a corretora mantém o preço-alvo de R$ 12 para a Mosaico — potencial alta de 27,93% com base nesta terça-feira (16) —, com uma recomendação de “manutenção” os papéis no momento.

De acordo com Bruno Rosolini e Eduardo Nishio, analistas que assinaram o relatório da Genial, o crescimento da Mosaico aconteceria por um aumento na base de clientes, na utilização da plataforma e implementação de novos produtos e serviços.

Apesar disso, a corretora ainda mostra preocupação quanto a velocidade dessa evolução, no sentido de se tornar pioneira em iniciativas.

Em busca do diferencial

Na avaliação da corretora, a Mosaico demora para implementar funcionalidades que já não são mais um diferencial do setor — como aconteceu com o cashback —, ficando atrás de suas concorrentes.

A Genial ainda afirma que a falta dessa rapidez na implementação de iniciativas está prejudicando a empresa na retenção de clientes, comprovado pelos baixos números de visitas e GMV (volume bruto de mercadorias).

Todo esse cenário teve forte reflexo nas ações da companhia. Nesta quarta-feira (17), os papéis caíram 5,54%, cotados a R$ 8,86.

Aceleração do crescimento

A recente aquisição do Banco Pan pode ajudar na aceleração dos processos da Mosaico, visto que traria maior robustez aos serviços financeiros, mas, segundo a corretora, isso ainda está longe de estar 100% operacional.

Atrelado a isso, o cenário macro também é prejudicial às empresas de crescimento e tecnologia. Os juros e inflação mais altos, além de menor disponibilidade de renda da população, forçam os preços para baixo e prejudicam as premissas de crescimento da companhia.

Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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