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Moura Dubex: demanda no Nordeste deverá garantir um 2021 de forte crescimento

09 dez 2020, 18:32 - atualizado em 09 dez 2020, 18:32
Moura Dubeux
Para 2021, o Credit elevou as projeções de lançamento para R$ 1,4 bilhão e R $ 1,5 bilhão em 2022 (Imagem: Moura Dubeux)

A Moura Dubex (MDNE3) deverá surfar na forte demanda do setor imobiliário no Nordeste, apontam analistas. A empresa, que fez o seu IPO recentemente, opera em estados como Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia.

Com isso, o Credit Suisse elevou o preço-alvo da empresa de R$ 12,50 para R$ 15, com recomendação de compra. Os analistas do banco, Daniel Gasparete e Pedro Hajnal, também levaram em consideração os fortes resultados divulgados no terceiro trimestre.

Para 2021, o Credit elevou as projeções de lançamento para R$ 1,4 bilhão e R$ 1,5 bilhão em 2022 (ante os R$ 800 milhões e R$ 1,25 bilhão nas estimativas antigas), além de esperar que o resultado final da construtora atinja R$ 74 milhões em 2021 e R$ 117 milhões em 2022.

Tudo sobre controle

O Itaú BBA também está otimista com as ações da construtora nordestina. A corretora elevou o preço-alvo da empresa de R$ 13,7 para R$ 18, com recomendação outperform, ou seja, acima da média no mercados.

A equipe de análise do BBA se encontrou como o CEO da Moura, Diego Villar, o CFO, Marcello Dubeux, e o gerente de RI, Diogo Barral, para discutir o futuro da empresa e, novamente, o tema foi a grande demanda no Nordeste.

“A administração observou uma tendência de vendas sólidas até agora no quarto trimestre, impulsionada pelas vendas e pela impressionantes velocidade de projetos lançados recentemente”, disseram.

Segundo os executivos ouvidos pela equipe de analistas, no atual ritmo, o VGV (valor geral de venda) deve atingir R$ 494 milhões neste trimestre, enquanto os lançamentos chegarão a R$ 769 milhões neste ano.

Em relação ao recente aumento nos preços das matérias-primas, a administração observou que os custos provavelmente permanecerão sob controle até o final do ano devido aos contratos já negociados, mas que o aço e fornecedores de alumínio podem fazer alguns reajustes de preços no início de 2021.

Os executivos também observaram que a Moura Dubeux dificilmente enfrentará aumentos nos custos de mão de obra no futuro, dada a ociosidade de concorrência das principais construtoras residenciais da região e a falta de novos suprimentos nos últimos anos.

Riscos

Apesar no viés mais otimista, o Credit Suisse elenca alguns riscos para a Moura, como um aumento na taxa de juros do país, o que poderia implicar em maiores taxas, e uma recuperação mais lenta nos preços.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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