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Musk quer que Twitter seja “plataforma de publicidade mais respeitada”

27 out 2022, 16:00 - atualizado em 27 out 2022, 16:00
Musk twitter
“Houve muita especulação sobre por que comprei o Twitter e o que penso sobre publicidade. A maior parte está errada”, disse Musk no Twitter nesta quinta-feira (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

Elon Musk, que uma vez escreveu no Twitter “eu odeio publicidade”, disse que quer que a rede social seja “a plataforma de publicidade mais respeitada”, em uma tentativa de ganhar a confiança dos compradores de espaço publicitário antes da conclusão da compra da empresa por 44 bilhões de dólares.

Musk, o cofundador do Twitter Jack Dorsey e os investidores que fazem parte do acordo de venda da rede social para o homem mais rico do mundo já haviam sugerido afastar a empresa da publicidade e focar em faturamento com assinaturas e outros serviços.

“Houve muita especulação sobre por que comprei o Twitter e o que penso sobre publicidade. A maior parte está errada”, disse Musk no Twitter nesta quinta-feira.

“Fundamentalmente, o Twitter aspira ser a plataforma de publicidade mais respeitada do mundo que fortalece sua marca e faz sua empresa crescer.”

Musk também respondeu com “absolutamente” a um tuíte pedindo que os principais criadores de conteúdo no Twitter fossem compensados ​​de forma semelhante como acontece com outras plataformas de mídia social.

As vendas de anúncios representaram mais de 90% da receita do Twitter no segundo trimestre.

No início desta semana, a Reuters informou que a empresa estava lutando para manter seus usuários mais ativos que são vitais para os negócios.

Isso ressalta o desafio enfrentado por Musk, que visitou a sede do Twitter em San Francisco na quarta-feira e também insinuou ser o principal chefe da empresa ao atualizar sua biografia de perfil para “Chief Twit”.

Em seus tuítes nesta quinta-feira, Musk também disse que quer que o Twitter seja “uma praça digital comum, onde uma ampla gama de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência”.

O bilionário disse em maio que reverteria a proibição do Twitter ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que foi excluído da rede social em janeiro do ano passado devido ao risco de mais incitação à violência após o ataque de seus simpatizantes ao Capitólio dos EUA.

A questão de restabelecer Trump na plataforma de mídia social tem sido vista como um teste decisivo sobre até que ponto Musk fará mudanças importantes na plataforma, mesmo que o próprio Trump tenha dito que não retornaria.

A conclusão da compra do Twitter vai marcar o fim de uma saga de seis meses.

As ações da empresa terão a negociação suspensa na sexta-feira, informou a Bolsa de Valores de Nova York.

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