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Na terça (10), etanol se apoia nos movimentos da Petrobras; soja e milho aparentam neutralidade

09 ago 2021, 18:28 - atualizado em 09 ago 2021, 18:28
Milho, Trigo, Soja
Soja e milho não apresentam g=sinais de grande variação na próxima sessão da Bolsa de Chicago, amanhã (Imagem: Pixabay)

No radar do agronegócio nesta terça-feira (10), as condições de mercado para o etanol ficam em expectativas mais evidenciadas, e indiretamente ligadas à nova onda da covid, enquanto para soja e milho ainda deverão estar atreladas aos seus fundamentos específicos.

Por enquanto, também não há movimentos do mercado financeiro global mostrando reflexos.

O biocombustível hidratado veio de alta na semana anterior nas usinas e nas bombas, porém o petróleo despencou firme para baixo de US$ 70 o barril em Londres, diante do avanço das preocupações com a variante Delta mundo afora.

E alimenta a possibilidade de a Petrobras (PETR4) reduzir os preços da gasolina nas distribuidoras, o que daria maior potencial de competitividade frente ao etanol na origem. Mesmo que a redução não aconteça, se o óleo cru se mantiver em sequência de baixa as distribuidoras também permanecerão em banho-maria nas compras.

Quanto à soja, o boletim do USDA de hoje (9), anunciando após o fechamento do mercado, deu estabilidade em relação às lavouras americanas em boas e excelentes condições, em 60%, ao passo que as vendas semanais ficaram dentro do esperado em 104 mil toneladas. Ao longo da semana ainda será conhecido o relatório mensal.

Desse modo, as reações para a nova sessão da Bolsa de Chicago por enquanto estão neutras, contra as quedas moderadas desta segunda.

Sobre o milho, o governo dos EUA reportou queda na qualidade, mas pequena, para 60%. E isso pode dar um leve ganho nos preços, contra as quedas leves neste primeiro dia da semana.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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