Economia

Não tem o Lula, mas tem o FMI: Campos Neto e Selic a 13,75% estão no caminho certo, avalia representante do Fundo Monetário

18 abr 2023, 10:10 - atualizado em 18 abr 2023, 10:10
Roberto Campos Neto
Campos Neto se reuniu com Gina Gopinath em Washington (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a vice-diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gina Gopinath se reuniram no último sábado (15), para discutir o combate à inflação e criação de uma Moeda Digital do Banco Central (MDCB).

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Após este encontro, em sua conta no Twitter, Gopinath afirmou que teve discussões produtivas com o presidente do BC brasileiro sobre estes assuntos e elogiou sua postura acerca da política monetária.

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“O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, apertou apropriadamente a política monetária para reduzir a inflação”, disse.

Apesar do apoio de Gopinath, a política monetária defendida por Campos Neto não agrada o atual governo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua ala política criticam a alta taxa Selic e questionam a lealdade de Campos Neto.

Taxa Selic a 13,75%

Estacionada em 13,75% desde agosto de 2022 e alvo de críticas do Governo Lula, espera-se corte na taxa básica de juros (Selic) em agosto deste ano.

Pesquisa da Warren Rena com agentes do mercado aponta que a maioria acredita que o início do ciclo de queda da Selic começa em agosto. Desde agosto do ano passado, a Selic está sendo mantida em 13,75%.

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Segundo o levantamento, 12,9% são mais otimistas e apostam em cortes já em junho. Já 31,6% e 25,2% projetam cortes entre agosto e setembro, respectivamente.

Tem também quem aposta em um ciclo de manutenção da taxa básica de juros mais longo, com 10,3% projetando as primeiras reduções em novembro e 3,9% em dezembro.

Por outro lado, tem um grupo de 16,1% que acredita que a Selic vai encerrar o ano sem alterações.

No entanto, durante um evento organizado pela XP em Washington, na semana passada, Campos Neto disse que a inflação no Brasil caiu, mas pressões permanecem em meio a um componente de demanda “relativamente forte”.

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Ele ainda lembrou que as expectativas de inflação de longo prazo estavam ancoradas em 2022, mas desde novembro passado iniciou-se um processo de deterioração.

A fala sugere que eventuais cortes na Selic serão muito bem estudados pelo Banco Central e que a autoridade monetária pode esperar por mais dados econômicos para tomar sua decisão.

* Com Juliana Américo

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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