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Natura propõe trocar B3 por Bolsa de Nova Iorque

11 nov 2021, 20:28 - atualizado em 11 nov 2021, 20:36
Natura
A empresa lembra que mais de 70% da sua receita vem de fora do Brasil (Imagem: Facebook/Natura)

A Natura (NTCO3) vai estudar a troca de sua listagem primária da B3 para NYSE, a Bolsa de Nova Iorque, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (11).

Com isso, as ações na Bolsa brasileira passariam a ser negociadas via BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

A empresa lembra que mais de 70% da sua receita vem de fora do Brasil. Nos últimos anos, a companhia acelerou a sua internacionalização, com as aquisições da Aesop em 2013, da The Body Shop em 2017 e da Avon em 2020.

“Após a recente reestruturação de capital bem-sucedida, que acreditamos posicionar o grupo para obter o grau de investimento em um futuro próximo, a potencial reorganização societária seria uma nova etapa do planejamento estratégico para continuar a acessar os mercados e investidores globais”, justifica. 

A empresa lista ainda seis motivos para realizar a mudança:

  • permitir à Natura aumentar sua visibilidade e alcance, e amplificar sua agenda de sustentabilidade “Compromisso com a Vida 2030”;
  • aumentar o acesso a investidores globais e diversificar ainda mais sua base acionária, mantendo ao mesmo tempo uma dupla listagem via BDRs listados na B3;
  • expandir a cobertura por analistas de mercado;
  • melhorar a liquidez de suas ações e acessar novas fontes de financiamento;
  • melhor alinhar sua estrutura corporativa e de capital à presença operacional global.

“A proposta em estudo contempla que a base acionária da companhia migraria para uma nova companhia holding, por meio de uma reestruturação societária internacional. A companhia pretende manter a estrutura de acionária de uma ação, um voto”, informa.

Além disso, a Natura diz que se a potencial reorganização for aprovada pelos acionistas da companhia, os acionistas dissidentes terão o direito de exercer o direito de retirada de acordo com a Lei das Sociedades por Ações.

Veja o documento: 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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