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Neoenergia: após resultados, BB Investimentos mantém preço-alvo, mas reduz recomendação do papel

23 jul 2020, 13:15 - atualizado em 23 jul 2020, 13:15
Neoenergia
O BB Investimentos manteve o preço-alvo de R$ 22,30 para o fim de 2020, mas reduziu a recomendação de compra para neutra devido à alta recente das ações (Imagem: YouTube/Neoenergia)

Os últimos resultados da Neoenergia (NEOE3) demonstraram que o segundo trimestre foi, de fato, o pior período das consequências da pandemia de covid-19, avaliou o BB Investimentos.

Entre abril e junho deste ano, a companhia registrou queda de 8,3% da energia distribuída. De acordo com a Neoenergia, o distanciamento social imposto pelas autoridades para conter a disseminação do coronavírus impactou as classes comercial, industrial e livre. O segmento residencial, assim como o aumento do número de clientes ativos, conseguiu minimizar os efeitos negativos.

O lucro líquido caiu 18% no comparativo anual, de R$ 519 milhões para R$ 423 milhões, enquanto o Ebitda contraiu 19% e totalizou R$ 1,1 bilhão. A receita operacional líquida permaneceu estável em R$ 6,5 bilhões.

Assim como o Credit Suisse, o BB Investimentos também destacou pelo lado positivo a gestão de variáveis controláveis, como os custos de pessoal e terceiros e a redução de perdas das unidades de distribuição.

“Ressaltamos também que, em relação aos impactos sofridos sobre o volume distribuído e a inadimplência apurada, espera-se a revisão tarifária extraordinária, a ser discutida ao longo do segundo semestre a fim de reestabelecer o equilíbrio econômico dessas concessões”, acrescentou Rafael Dias, autor do relatório divulgado ontem (22).

Dessa forma, à espera da revisão tarifária, o BB Investimentos manteve o preço-alvo de R$ 22,30 para o fim de 2020, mas reduziu a recomendação de compra para neutra devido à alta recente das ações.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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