De acordo com o Decrypt, o dicionário Collins, fundado em 1824 e com um registro superior a 4,5 bilhões de palavras, anunciou que “NFT” é a palavra do ano em 2021.
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Segundo o dicionário, um NFT – sigla em inglês para token não fungível – é “um certificado digital único, registrado em um blockchain, que é usado para indicar propriedade sobre um ativo, como uma obra de arte ou um item colecionável”.
O ano em que os NFTs “explodiram”
Conforme o Decrypt, o ano de 2021 representou um marco histórico para os tokens não fungíveis, que foram destaque diversas vezes ao longo do ano. A procura por NFTs ficou ainda maior após o artista digital Beeple ter vendido sua coleção de tokens por US$ 69 milhões em um leilão, em março deste ano.
O mundo das artes agiu rapidamente, para tentar entrar na “febre” dos NFTs e aproveitar a movimentação desse mercado. Casas centenárias de leilões de luxo, como Sotheby’s e Christie’s, adentraram a corrida dos NFTs, realizando leilões de tokens que arrecadaram milhões de dólares.
BREAKING NEWS The Collins Word of the Year is… NFT.
Coleções de NFTs, como Bored Ape Yacht Club (BAYC) e CryptoPunks, também viram algumas de suas obras ultrapassarem as expectativas de vendas.
O mercado desses tokens não ficou restrito somente aos defensores de cripto e àqueles que acompanham essa trajetória desde o início.
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Celebridades de diversas áreas, como o diretor de cinema Quentin Tarantino, a atleta Simone Biles, a cantora Katy Perry e o jogador Stephen Curry, lançaram seus próprios NFTs ou entraram para esse mundo adquirindo tokens.
Segundo o Decrypt, uma outra palavra candidata à “palavra do ano” diz respeito ao que pode ser o futuro dos NFTs: o metaverso.
No centro da ideia do mundo virtual compartilhado proposto pelo metaverso, está a noção de propriedade digital, com usuários sendo capazes de adquirir porções de terra virtuais e objetos virtuais que podem ser “transportados” de um metaverso para o outro.
É bem provável que esses objetos sejam representados por NFTs. De acordo com o Decrypt, as ideias em torno do metaverso não param por aí, visto que existem os defensores de um mundo virtual aberto e descentralizado, e aqueles que pressionam para um metaverso mais centralizado.
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Independentemente de qual seja a versão do metaverso final, uma coisa é certa: os NFTs serão parte de conversas ainda por muito tempo.
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
vitoria.martini@moneytimes.com.br
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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