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Nova Oi vale, pelo menos, 111% mais do que o mercado precifica hoje, diz BTG

17 jun 2020, 15:09 - atualizado em 17 jun 2020, 15:09
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Maior que o todo: ao ficar apenas com o negócio de infraestrutura, a Oi valerá mais do que atualmente (Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

A Oi (OIBR3) que emergirá da reestruturação divulgada ontem (16) será, pelo menos, 111% mais valiosa que hoje em dia. A estimativa é do BTG Pactual (BPAC11), com base nos números que a companhia incluiu no plano que será discutido na assembleia de credores.

Atualmente, o valor de mercado da Oi é de R$ 5,831 bilhões. Após a reestruturação, a companhia deterá, segundo o BTG Pactual, 74,5% das operações de infraestrutura para telecomunicações e dados, que passará a ser o foco do grupo, por meio da criação de uma sociedade de propósito específico que segregará esses ativos.

Na estimativa mais conservadora de Carlos Sequeira e Osni Carfi, que assinam o relatório do banco, a Nova Oi valeria R$ 12,3 bilhões, ou 111% mais que atualmente.

Melhor cenário

Neste cenário, a InfraCo, a empresa que será criada para atuar em infraestrutura de telecomunicações, valeria R$ 20 bilhões, e a Oi ainda herdaria uma dívida líquida de R$ 3,6 bilhões.

No melhor cenário, contudo, a Nova Oi atingiria um valor de mercado de R$ 21 bilhões, considerando-se um valor da empresa (valor de mercado mais dívidas) de R$ 44 bilhões. A estimativa é 260% maior que o atual valor da companhia.

O banco reforçou sua recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 2, o que implica uma valorização de 104% nos próximos 12 meses, a partir da cotação usada como referência pelo banco.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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