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Nubank: Goldman Sachs e UBS iniciam cobertura da ação prevendo alta de até 60%

03 jan 2022, 15:03 - atualizado em 03 jan 2022, 15:03
Nubank
Goldman Sachs avalia que o Nubank está bem posicionado para crescer em outras países da América Latina. (Imagem: Nubank/Facebook)

Goldman Sachs e UBS BB iniciaram a cobertura da ação do Nubank (NU) com recomendação de compra — o preço-alvo foi definido em US$ 15 e US$ 12,50, potencial alta de 59,9% e 33%, respectivamente.

Para o Goldman Sachs, o atual valor da fintech pode parecer caro, a US$ 43 bilhões, mas o banco justifica em parte do preço-alvo com o múltiplo preço sobre lucro de 13,5 vezes para 2025, enquanto pares internacionais são negociados a 19,1 vezes.

O banco norte-americano fala em possibilidade de crescimento de forma anticíclica, em meio a uma piora da economia brasileira, impulsionada pela tecnologia da companhia e baixa participação de mercado.

“Com 35 milhões de usuários ativos gerando receita na base mensal, a companhia já mostra níveis altos de monetização”, diz trecho do relatório assinado por Michael Ng, Tito Labarta, Tiago Binsfeld e Katherine Campagna.

O Goldman Sachs avalia que o Nubank está bem posicionado para crescer em outras países da América Latina, apesar de mencionar riscos regulatórios e de execução.

O UBS prevê que o Nubank chegue a 100 milhões de clientes em 2026 — seriam 80 milhões no Brasil, 15 milhões no México e 6 milhões na Colômbia.

“Note que os três maiores players do Brasil já têm 80 milhões de clientes cada”, comenta o banco em relatório assinado por Thiago Batista, Olavo Arthuzo e Rayna Kumar.

Para o UBS, a receita média mensal por cliente ativo também deve aumentar, dos atuais US$ 4 para US$ 16 em 2026. Nas contas do banco, os bancos brasileiros de varejo têm essa linha a US$ 30.

O crescimento da receita seria uma consequência de maturação da base de clientes, implementação de novos produtos, além de expansão do crédito e segmentos como o de investimentos, segundo o UBS.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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