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O balanço ruim do Bradesco (BBDC4) e a captação da Americanas (AMER3); veja destaques

10 fev 2023, 10:07 - atualizado em 10 fev 2023, 10:08
Analista fala em deterioração “preocupantemente acima de demais representantes do setor bancário”. (Adriano Machado/Bloomberg News)

O pior lucro do Bradesco (BBDC4) em 17 anos e o aval da Justiça para a Americanas (AMER3) captar recursos são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (10).

Com lucro de R$ 1,6 bilhão no quatro trimestre, o banco teve uma escalada significativa nas despesas com provisões, resultante dos elevados índices de inadimplência.

O BB Investimentos disse ver maior ímpeto da piora no segmento de Pequenas e Médias Empresas, que se junta ao já pressionado segmento de Pessoas Físicas.

Com isso, destacou, formou-se um quadro que mostra deterioração “preocupantemente acima de demais representantes do setor bancário”.

Mais balanço

Usiminas (USIM5) registrou prejuízo líquido de R$ 838,78 milhões no quarto trimestre de 2022, pior do que o esperado pelo mercado – que calculava um lucro de R$ 38 milhões no período, segundo consenso da Bloomberg.

De acordo com a empresa, o resultado do 4T22 foi influenciado, principalmente, pelo registro de R$ 1,4 bilhão na conta de Impairment (imparidade, ou queda da qualidade, de um ativo) no trimestre.

No acumulado de 2022, a Usiminas registrou lucro de R$ 2,1 bilhões, o segundo maior resultado anual da companhia nos últimos 14 anos, mas 72% inferior ao registrado no ano anterior.

Americanas

A 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro autorizou a Americanas a emitir debêntures em empréstimo extraconcursal na modalidade debtor-in-possession de até R$ 2 bilhões, informou a companhia nesta quinta-feira (9).

Segundo a empresa, a emissão foi aprovada ontem em conselho e terá o prazo de 24 meses. Metade do valor, disse a varejista, será financiado pelos acionistas de referência da companhia — Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira — por meio de emissão de debêntures não conversíveis em participação acionária.

A Americanas afirma que o recurso permitirá a empresa manter os investimentos em capital de giro e financiar obrigações como o pagamento a fornecedores, empregados e parceiros.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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