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O caminho da PetroRio para crescer: investir naquilo que a Petrobras não quer mais

18 jun 2020, 12:30 - atualizado em 18 jun 2020, 12:30
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Reciclagem: PetroRio se especializou em melhorar o desempenho de campos maduros (Imagem: Divulgação Petrorio)

A PetroRio (PRIOR3) adotou uma estratégia inteligente para crescer num mercado dominado por gigantes: simplesmente, não brigar com eles. Em vez disso, seu foco é investir naquilo que as petrolíferas maiores não querem mais, incluindo a Petrobras (PETR3, PETR4). Nada menos que cinco dos sete campos que podem ser adquiridos pela empresa, nos próximos meses, pertencem à estatal.

A estratégia é apoiada pelo Banco Safra, que iniciou a cobertura da PetroRio com recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 45,7 para o fim do ano, o que implica um potencial de valorização de 36,5% sobre a cotação usada como referência pela instituição.

Kaique Vasconcellos e Daniel Travitzky, que assinam o relatório, afirmam que “a principal oportunidade para a companhia é seguir comprando novas áreas de exploração e aumentando a taxa de produção”.

Alvos

E acrescentam: “com isso em mente, vemos muitas oportunidades, no Brasil, decorrentes do plano de desinvestimento da Petrobras e de outros players”.

A dupla lista sete ativos que poderiam ser adquiridos pela companhia, dos quais, quatro pertencem à Petrobras. Além disso, um quinto campo é uma sociedade da estatal com a Chevron.

O Safra observa também que a PetroRio tem conseguido aumentar a produtividade dos campos que opera, o que melhora suas margens. O custo médio de extração, por exemplo, baixou de um pico de US$ 44 por barril, na virada de 2017 para 2018, para US$ 17,3 no primeiro trimestre deste ano.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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