O cenário de ouro que pode se abrir para Brasil, segundo Felipe Guerra, da Legacy

O Brasil pode se tornar atrativo para compra, afirmou o gestor Felipe Guerra, da Legacy.
Em painel da XP Expert que também contou com as participações de João Landau (Vista) e Luis Stuhlberger (Verde), Guerra defendeu que o país pode abrir uma oportunidade no ano que vem, que deverá ser marcado pelas eleições presidenciais.
“Temos uma perspectiva muito favorável de alternância de poder. Se isso gerar uma assimetria de preços, acho que haverá uma grande oportunidade de comprar o Brasil.”
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Para ele, é difícil saber se o impacto das tarifas vai aparecer no curto prazo. “Mas, na minha opinião, isso sempre se mostrou como uma oportunidade.”
Recessão dos EUA? Longe disso
Stuhlberger destacou que, para quem esperava um cenário recessivo nos Estados Unidos, isso não aconteceu.
“Mas isso não aconteceu também porque as tarifas não foram implementadas em sua forma total. Ou seja, as tarifas que agora incidem no mercado, também no caixa”, explicou.
Ainda segundo ele, hoje o mercado não precifica nada profundamente errado.
“Uma inflação que vai ter um pico, depois vai ceder, o Fed vai abaixar os juros.”
Trade eleitoral?
Na visão de Stuhlberger, Trump ainda trará muita volatilidade. Nesse caso, o gestor diz que comprar opções pode ser um ganha-ganha.
“Pela volatilidade atual, o prêmio que existe no Brasil — se você comprar opção de DWZ ou opção de dólar-real — é muito alto.”
Ainda segundo o gestor, a melhora de popularidade de Lula devido às tarifas é passageira.
“Porque, com o passar do tempo, a culpa disso vai se espalhar. Tudo isso recairá sobre o governo. Então, no final do dia, o Trump vai fazer acordo com o mundo todo. Se o Brasil continuar com tarifa de 50%, de quem será a culpa? Do Lula.”