Market Makers

O empecilho que impede a Lumina de comprar parte da Verde

02 ago 2023, 13:09 - atualizado em 02 ago 2023, 13:27

Parecia que estava tudo certo para que a Lumina, do gestor Daniel Goldberg, comprasse a parte do Credit Suisse na Verde Asset. Porém, Goldberg não contava com o fato do Credit entrar em colapso e quase falir. Em março, o UBS comprou, por US$ 3,2 bilhões, o banco.

Em episódio do Market Makers, o gestor revela por que o acordo, que foi divulgado ainda em março, ainda não saiu no papel.

“O nosso problema é que estávamos combinando o jogo com os suíços e esqueceu com qual suíços estávamos combinando. Como os suíços mudaram no meio do caminho, estamos recombinando o jogo com os novos”, afirma.

Goldberg diz que segue em tratativas, agora como o UBS, controlador do Credit, para fechar o negócio. Ao todo, o Credit possui 25% de participação na Verde.

“Vamos ver se, de fato, a gente consegue comprar uma fatia minoritária na Verde. Eu acho que vai dar certo”, completa.

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Juntos mais fortes

Goldberg relata que possui relação muito próxima, e há bastante tempo, com a gestora comandada por Luiz Stuhlberger.

“Nós já somos co-investidor em algumas coisas que não são públicas, se tudo correr bem elas serão públicas em breve. Nos aprendemos muito com a Verde no macro e acho que podemos contribuir com crédito privado”, discorre.

Ele coloca ainda que o economista-chefe da Verde, Luiz Parreras, vai uma vez por na Lumina, “e eu converso com o pessoal da Verde duas vezes por semana”.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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