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O que a Minerva (BEEF3) pode ganhar com a potencial listagem nos EUA?

14 jan 2022, 17:45 - atualizado em 14 jan 2022, 17:45
Carne-Minerva
A Minerva é a ação top pick do Santander, que tem recomendação de outperform e preço-alvo de R$ 16 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Uma potencial listagem fora do Brasil traz implicações positivas à Minerva (BEEF3), na avaliação de analistas.

Segundo o Santander (SANB11), a migração para território internacional pode levar a uma reavaliação dos múltiplos de negociação da empresa de proteína animal.

“Fazer listagem em um mercado de fora como os Estados Unidos, onde frigoríficos negociam a valuations mais altos, pode permitir que a Minerva potencialmente seja negociada a múltiplos maiores que sua média histórica”, comenta o analista Rodrigo Almeida, em relatório divulgado na noite desta quinta-feira (13).

Almeida destaca que a Minerva se posiciona como uma das principais exportadoras de carne na América do Sul, sendo que apenas 16% das receitas vêm das vendas no Brasil.

Para Adriano Castro, analista do setor de alimentos da Genial Investimentos, uma listagem fora seria um “símbolo de reconhecimento” pela forte atuação da companhia em território internacional.

A corretora segue com recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 13,10. Quatro pontos explicam o rating: além da potencial migração da base acionária, os últimos dados de exportações brasileiras de carne bovina deixam a Genial otimista com o desempenho da Minerva em 2022.

Além disso, a companhia deu início às operações na Austrália com a aquisição de Sharke Lake e Great Eastern Abattoir  e tem mostrado avanços no ramo ESG (sigla em inglês para as melhores práticas ambientais, sociais e de governança corporativa).

A Minerva é a ação top pick do Santander, que tem recomendação de outperform e preço-alvo de R$ 16. O banco espera que a frigorífica reporte números consistentes na temporada do quarto trimestre de 2021, apesar da falta de exportações para o mercado chinês.

O Santander destaca ainda o sólido fluxo de caixa da companhia e o desconto do papel, negociado a 3,8 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) em 2022, aproximadamente 25% abaixo da média histórica em cinco anos.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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