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O que é ruim pode piorar: Itaú BBA eleva pessimismo com o Ibovespa para o 2º semestre

27 jun 2022, 12:55 - atualizado em 27 jun 2022, 13:02
Ações, Ibovespa, Mercados, B3
Segundo o BBA, o corte reflete um cenário mais desafiador para as ações brasileiras no curto a médio prazo, principalmente em questões macro (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Itaú BBA segue pessimista com o Ibovespa (IBOV) em 2022. A corretora cortou o preço-alvo do principal índice brasileiro de 115 mil pontos para 110 mil pontos, potencial de alta de apenas 11% em relação ao último fechamento.

Nesta segunda-feira, o Ibovespa salta mais de 2%, ultrapassando os 100 mil pontos, guiado pelas ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4).

Segundo o BBA, o corte demonstra um cenário mais desafiador para as ações brasileiras no curto a médio prazo, principalmente em questões macro, refletido em um custo de mais equidade.

“Nossa atualização para o custo de capital próprio refletiu um cenário de juros mais alto por mais tempo à medida que a inflação continua elevada, pressionando a atividade econômica, juntamente com o aumento risco soberano devido às incertezas sobre as macrotendências do país”, coloca.

Analisando o lucro por ação, porém, o Itaú BBA observa revisões para cima, impulsionada pelas commodities. Ainda sim, os analistas esperam que os preços das commodities tenham maior normalização à frente, “mais do que compensando uma melhora dos lucros das empresas nacionais”.

“Também observamos um efeito positivo no dólar abaixo do esperado, que apesar do impacto negativo nos preços realizados em reais, tem um efeito positivo no resultado das empresas, considerando que a maior parte da dívida dessas empresas é denominada em dólares, levando para ganhos cambiais (não caixa)”, diz no relatório.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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