Federal Reserve

O que esperar do discurso de Powell em Jackson Hole

24 ago 2022, 16:05 - atualizado em 24 ago 2022, 16:05
Chair do Fed, Jerome Powell, durante coletiva de imprensa, em Washington, EUA
O discurso do presidente do Fed deve trazer a mesma mensagem de trazer a inflação à meta de 2% apesar dos riscos de recessão. (Imagem: REUTERS/Elizabeth Frantz)

Na quinta-feira (25), começa o simpósio de Jackson Hole, mas a atração mais esperada do evento é o discurso de Jerome Powell. O presidente do Federal Reserve se apresentará na sexta-feira de manhã e o mercado está ansioso para saber se ele dará dicas dos próximos passos do banco central americano.

O Goldman Sachs espera que Powell reitere o argumento de desacelerar o ritmo de aperto apresentado em julho, após a divulgação de alta de 0,75 ponto percentual nas taxas de juros, além da ata liberada na semana passada.

“Ele provavelmente equilibrará essa mensagem enfatizando que o Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) continua comprometido em reduzir a inflação e que as próximas decisões políticas dependerão dos dados recebidos”, diz em relatório.

Jackson Hole: entenda por que o evento é tão importante para o mercado

Essa mesma posição é compartilhada pelos economistas da Galápagos Capital, que afirmam que o discurso do presidente do Fed deve trazer a mesma mensagem de trazer a inflação à meta de 2% apesar dos riscos de recessão.

A corretora lembra que as opiniões do comitê econômico são muito díspares, sendo que os integrantes discordam em questões fundamentais, como sobre qual é o arcabouço correto para se julgar a postura monetária e o que deveria ser almejado por ela.

Ciclo de altas

Sobre os próximos apertos do Fed, o Goldman Sachs estima uma alta de 0,50 pp em setembro, seguida por altas de 0,25 pp em novembro e dezembro.

“Se o FOMC decidir que precisa apertar mais agressivamente, suspeitamos que a liderança do Fed preferiria entregar vários aumentos de 0,50 pp em vez de outro aumento de 0,75 pp em setembro”, afirma.

Já a Galápagos Capital defende que o banco central americano deveria subir os juros em 0,75 pp em setembro. “Também mantemos nossa visão de que a taxa terminal deveria ser entre 4-5%, mas isso dependeria da velocidade de convergência das expectativas de curto prazo.”

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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