Mercados

O que está mexendo com os mercados? Veja as principais notícias desta tarde

15 jan 2021, 13:29 - atualizado em 15 jan 2021, 13:29
Ibovespa
Os números crescentes de contaminação pela Covid-19 ganhava maior atenção de analistas de bancos e gestoras de recursos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

1 – Ibovespa intensifica perdas após abertura negativa em Wall Street

O principal índice da Bovespa ampliava perdas nesta sexta-feira, após a abertura negativa dos principais índices de Wall Street, enquanto os negócios com ações domésticas eram contaminados pela proximidade do exercício de opções, na próxima segunda-feira.

Às 13h23, o Ibovespa exibia desvalorização de 2,05%, aos 120.948,00 pontos. O giro financeiro da sessão era de 9,048 bilhões de reais.

Os índices das bolsas de Nova York tinham baixas, à medida o otimismo da véspera com um pacote de 1,9 trilhão de dólares para estimular a economia dos Estados Unidos dava lugar a receios com aumento de impostos, enquanto investidores conferiam os primeiros números da temporada de balanços trimestrais, aberta por JPMorgan, Citi e Wells Fargo.

Por aqui, a agenda de indicadores trouxe o decepcionante dado de que as vendas no varejo brasileiro recuaram 0,1% em novembro na comparação com o mês anterior. A expectativa, em pesquisa da Reuters, era de alta de 0,4%.

Além disso, os números crescentes de contaminação pela Covid-19 ganhava maior atenção de analistas de bancos e gestoras de recursos, devido a potenciais novos impactos econômicos.

Wall Street recuava uma vez que o plano de estímulo do presidente eleito dos Estados UnidosJoe Biden, provocava temores de aumento de impostos, enquanto investidores avaliavam balanços trimestrais dos principais bancos.

2 – Dólar sobe após 3 quedas

dólar subia ante o real nesta sexta-feira, depois de três quedas consecutivas, com investidores captando o clima arisco no exterior em meio a temores de mais abalo econômico decorrente de medidas para conter o coronavírus, os quais sobrepujavam o anúncio na véspera de um pacote trilionário de estímulos nos Estados Unidos.

Riscos de lockdowns mais rígidos na Alemanha e na França –as duas maiores economias da zona do euro– e uma ressurgência de casos de Covid-19 na China –a segunda maior economia global– levavam investidores a buscar mercados mais seguros em detrimento de moedas emergentes e petróleo, entre outros ativos de risco.

As vendas no varejo dos Estados Unidos recuaram ainda mais em dezembro, uma vez que as medidas para conter a disseminação do coronavírus (Imagem: REUTERS/Fabrizio Bensch)

3 – Vendas no varejo do Brasil têm queda inesperada

As vendas varejistas no Brasil registraram queda inesperada em novembro, após seis meses de ganhos, mostrando que sofreram no final do ano passado com o impacto das perdas em supermercados.

As vendas no varejo tiveram recuo de 0,1% em relação a outubro, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em um mês marcado pela Black Friday, o dado contrariou a expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,4% e representou a primeira queda desde maio. Em seis meses consecutivos de ganhos, o volume de vendas acumulou crescimento de 32,2%.

4 – E nos EUA…

As vendas no varejo dos Estados Unidos recuaram ainda mais em dezembro, uma vez que as medidas para conter a disseminação do coronavírus afetaram os gastos em restaurantes e reduziram a movimentação em shoppings, no mais recente sinal de que a economia perdeu considerável velocidade no final de 2020.

As vendas no varejo caíram 0,7% no mês passado, informou o Departamento do Comércio nesta sexta-feira. O dado de novembro foi revisado para mostrar queda de 1,4%, em vez da baixa de 1,1% informada antes.

Economistas consultados pela Reuters projetavam estabilidade das vendas varejistas em dezembro.

5 – Biden apresenta plano para injetar US$ 1,9 trilhão

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou uma proposta de estímulo econômico de 1,9 trilhão de dólares na quinta-feira, afirmando ser necessário um investimento ambicioso para impulsionar a economia e acelerar a distribuição de vacinas para controlar o coronavírus.

Biden fez campanha no ano passado com a promessa de enxergar a pandemia de forma mais séria que o presidente Donald Trump, e o pacote busca colocar essa promessa em movimento com um influxo de recursos para a distribuição da vacina contra o coronavírus e a recuperação econômica.

“Uma crise de profundo sofrimento humano está em vista, e não há tempo a perder”, disse Biden. “Precisamos agir e precisamos agir agora.”

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