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O que ficou mais barato e o que encareceu em 2023 na retomada do Governo Lula?

21 dez 2023, 15:49 - atualizado em 21 dez 2023, 15:49
alimentos lula
O Agro Times compilou as maiores altas e baixas até novembro de 2023, com base em dados do IPCA para os alimentos (Imagem: REUTERS/Hannah Beier)

“O povo tem que voltar a comer picanha e tomar uma cervejinha”. Dentre as frases e as promessas de campanha, essa com certeza ficou marcada como a mais notória do atual presidente Lula, que está no seu terceiro mandato como líder do executivo.

Mas isso de fato aconteceu?

O Agro Times resolveu analisar, com base em dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação dos principais produtos e alimentos consumidos pelos brasileiros.

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No acumulado do ano, a alimentação no domicílio contou com uma queda de 1,83%, enquanto nos últimos 12 meses (até novembro) o recuo foi de 1,14%.

Maiores altas no governo Lula:

Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) Acumulado do ano Últimos 12 meses
Alface 27,02% 25,97%
Camarão 2,48% 2,22%
Pão francês 3,73% 4,15%
Azeite de oliva 33,23% 33,82%
Cerveja 5,15% 6,58%
Vinho 3,29% 3,91%
Cereais, leguminosas e oleaginosas 8,48% 13,31%
Arroz 17,70% 22,14%
Feijão preto 3,95% 9,15%
Hortaliças e verduras 21,30% 21,14%
Ovo de galinhas 3,32% 3,77%

Quais alimentos ficaram mais em conta?

Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) Acumulado do ano Últimos 12 meses
Feijão Carioca -24,22% -18,64%
Batata inglesa -12,52% -10,98%
Tomate -7,38% 5,75%
Cebola -28,95% -25,72%
Picanha -13,06% -9,74%
Carne de porco -4,24% -2,00%
Contrafilé -9,64% -9,03%
Filé mignon -10,79% -9,72%
Alcatra -11,75% -10,16%
Costela -12,53% -11,74%
Óleo de soja -30,72% -29,54%

Sendo assim, no fim das contas, ficou mais em conta para o consumidor comprar picanha, mas o preço da cervejinha ficou mais salgado.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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