O recado da Petrobras (PETR4) sobre barrar operação com a Braskem

A Petrobras (PETR4) nega que tenha recebido qualquer tipo de instrução ou diretriz para barrar ou fechar outro tipo de operação com a Braskem (BRKM5), segundo comunicado desta terça-feira (20).

“A companhia reafirma que não há qualquer decisão da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração em relação ao processo de desinvestimento ou de aumento de participação na Braskem ou de qualquer outra empresa”.

A Petrobras disse que segue observando e analisando a situação e aguardará o momento certo de tomar decisões.

“Assim como feito no último posicionamento em relação ao caso, do último dia 15, a companhia continua seguindo os critérios estabelecidos para tomada de decisão, desenvolvendo análises que estejam dentro do Planejamento Estratégico”, afirmou.

Portanto, destacou a empresa, qualquer decisão sobre investimentos e desinvestimentos “tem como base estudos técnicos, governança e os procedimentos internos”.

• É possível sonhar com dólar caindo ainda mais? Moeda fecha no menor patamar em 1 ano e analistas falam em R$ 4,50: É hora de comprar? Assista ao Giro do Mercado e veja quais são as perspectivas clicando aqui. Aproveite e inscreva-se no nosso canal do YouTube e não perca as próximas.

O que aconteceu com a Petrobras

A Petrobras teria desistido de comprar a participação que a Novonor possui na Braskem, segundo a coluna Broadcast, do Estadão. O governo estaria com medo de um possível desgaste político.

Leia também

Resultados

JBS (JBSS3) reverte prejuízo e lucra R$ 1,6 bi no 1T24, acima do esperado

Resultados

Nubank (ROXO34): Lucro do 1T24 dispara 167%, mas frustra expectativa

A antiga Odebrecht detém 50,1% do capital votante da petroquímica, enquanto os outros 36,1% e 25,6% pertencem à Petrobras e outros acionistas, respectivamente. Porém, em caso de venda, a estatal possui prioridade para comprar a outra parcela.

Além disso, de acordo com a reportagem, se a esperada proposta da J&F não vingar, a tendência é mesmo uma parceria com a Unipar (UNIP6), que desde o início da venda, no final de 2021, conversa com a Petrobras.

Veja o documento divulgado pela empresa