BusinessTimes

Oi: geração de caixa deve ficar mais pressionada em 2021

19 dez 2020, 16:25 - atualizado em 19 dez 2020, 16:26
Oi (OIBR3;OIBR4)
Segundo a Ágora Investimentos, a empresa terá de retomar os níveis de investimento na parte móvel (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

Apesar da Oi (OIBR3;OIBR4) ter divulgado uma melhora na geração de caixa em outubro, com uma geração negativa de R$ 30 milhões contra R$ 101 milhões de setembro, é provável que em 2021 este nível de resultado piore.

Isso porque, segundo a Ágora Investimentos, a empresa terá de retomar os níveis de investimento na parte móvel, o que deve pressionar os números.

“No entanto, em nossa opinião, isso pode ser aliviado, visto que esperamos um crescimento de Ebitda, que mede o resultado operacional, de cerca de 30% na comparação anual, no próximo ano”, disseram os analistas Fred Mendes e  Flávia Meireles

Eles lembram também que a estratégia de priorização de investimentos da empresa, incluindo FTTH (rede de fibra) vs. segmento móvel e outros, está dando resultado e influenciou a melhora da geração de caixa.

Ação no mesmo patamar

Conforme esperado pelo mercado, o leilão de ativos móveis da Oi foi vencido por seus pares no setor: TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro. Mas a pergunta que não quer calar é: a ação da companhia ainda tem valor a destravar em 2021?

Acontece que no dia do anúncio, os papéis da Oi chegaram a despencar quase 10%, e também há quem diga por aí que não sobrou mais nada para alavancar a companhia em 2021. No entanto, a ação ordinária da Oi segue com preço-alvo de R$ 3,40, segundo a Ágora.

“O resultado do leilão está em linha com o nosso cenário base e vemos como uma notícia positiva para o setor de telecomunicações como um todo”, pontuam os analistas.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.