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Oi: Justiça aceita plano de reestruturação contestado por bancos

06 out 2020, 9:47 - atualizado em 06 out 2020, 9:47
Oi OIBR3 Oi fibra
Toca aí: aval da Justiça é importante vitória para reestruturação da Oi (Imagem: Facebook/Oi)

A Oi (OIBR3) obteve uma importante vitória no processo de recuperação judicial. A 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro homologou o aditamento ao plano de reestruturação, aprovado pela assembleia geral de credores em setembro.

Na prática, o aval do Justiça elimina um importante risco para a Oi, já que os bancos questionavam judicialmente o aditamento, alegando que foram prejudicados pelo desconto de 55% sobre suas dívidas, aprovado pelos demais credores.

O fato relevante informa, ainda, que a Justiça determinou um prazo de 12 meses, prorrogáveis, para que a Oi encerre o processo de recuperação judicial. A partir de agora, a companhia pode acelerar a venda de ativos e se transformar em uma fornecedora de serviços de infraestrutura para telecomunicações.

O próximo passo importante é a venda da área de telefonia móvel. No início de setembro, a Oi aceitou oficialmente a oferta de R$ 16,5 bilhões, apresentada pelo consórcio composto por TIM (TIMP3), Vivo (VIVT4) e Claro. Com isso, ganhou o status de “stalking horse”, isto é, a oferta que outros interessados deverão cobrir, se quiserem comprar a Oi Móvel.

O consórcio, porém, tem o direito de cobrir qualquer proposta concorrente, antes de a Oi bater o martelo. A venda da área móvel da empresa está prevista para ser consumada no quarto trimestre, em leilão. No fim do processo, a Oi emergirá muito diferente da empresa que conhecemos hoje.

Veja o fato relevante da Oi.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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