Oi (OIBR3): Entenda a venda de negócio de TV via satélite para a Sky
O acordo que a Oi (OIBR3) fechou com a Sky Serviços de Banda Larga para a venda de sua base DTH – sigla de “direct-to-home”, o serviço de TV por assinatura via satélite da operadora – faz parte da estratégia de desinvestimento da empresa.
A base de assinantes pós-pagos de TV na modalidade DTH (Direct-to-home, serviço de TV por assinatura via satélite) irá para a Sky. Em contrapartida, a Sky contratará serviços da Oi e da V.tal de infraestrutura de fibra óptica para IPTV (TV por internet) e as empresas irão compartilhar a receita da operação.
Detalhes da transação ainda serão informados e a conclusão precisa da autorização do juízo da Recuperação Judicial da Oi, do aval do Cade e o cumprimento de outras condições não especificadas. Nenhum valor foi divulgado.
A operação torna a companhia cada vez mais próxima de realizar a venda da sua última UPI, a TVCo (que nada mais é que a venda do negócio de TV por assinatura envolvendo DTH e o compartilhamento de receitas via IPTV), disse a Genial Investimentos.
Oi no 1T22
A Oi adiou nesta semana a publicação de suas demonstrações financeiras de 2021 da quarta-feira para 4 de maio por precisar de mais tempo para finalizar a segregação dos ativos móveis vendidos a Claro, TIM (TIMS3) e Telefônica Brasil (VIVT4).
A companhia, que teve a venda dos ativos concluída na semana passada, porém, reiterou números preliminares não auditados que indicam que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente no quarto trimestre foi de 1,48 bilhão de reais ante 1,46 bilhão um ano antes.
A receita líquida da Oi de outubro a dezembro somou R$ 4,525 bilhões, abaixo do faturamento de R$ 4,72 bilhões do mesmo período de 2020. O caixa recuou de R$ 4,55 bilhões para R$ 3,29 bilhões. No ano, o Ebitda recorrente da Oi foi de R$ 5,33 bilhões de e a receita somou R$ 17,7 bilhões.
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