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Oi (OIBR3) propõe agrupar 50 ações em 1 para dar fôlego ao papel

17 out 2022, 20:15 - atualizado em 18 out 2022, 8:58
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A ação da Oi não é negociada acima de R$ 1 desde fevereiro (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O conselho de administração da Oi (OIBR3) aprovou o agrupamento de ações na proporção de 50 papéis para um, ou seja, que cada lote de 50 ações de cada espécie seja grupado em uma única ação da mesma espécie, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta segunda-feira (17).

A proposta precisa ser aprovada pela assembleia geral extraordinária (AGE), a ser convocada para o dia 18 de novembro de 2022.

Os ADRs da companhia não serão objeto do grupamento de ações, informa.

Qual o objetivo da Oi?

De acordo com a empresa, o objetivo da operação é o enquadramento da cotação das ações de emissão da companhia em valor igual ou superior a R$ 1.

No dia 1º de junho, a B3 havia liberado a tele a seguir negociando abaixo de R$ 1. Porém, o prazo, que começou a contar em 1° de julho, valia por 30 pregões e já se encerrou.

A ação da Oi não é negociada acima de R$ 1 desde fevereiro. A B3 estabelece regras para inibir a negociação de penny stocks, como são chamadas as ações cotadas abaixo de R$ 1.

“Além de adequar as cotações das ações da companhia aos referidos regulamento e manual, a implementação do grupamento viabilizará um mercado secundário mais saudável e justo, objetivo almejado pela própria regra da B3”, discorre.

Caso aprovado, o capital social da companhia passará de 6 bilhões de ações para 132 milhões, sendo 128.9 milhões ordinárias e 3 milhões preferenciais.

Será concedido prazo, não inferior a 30 dias, para que os acionistas detentores de ações ordinárias e/ou preferenciais que desejarem possam ajustar suas posições de ações, por espécie, em lotes múltiplos de 50 ações, mediante negociação na B3, de forma a permanecerem integrando o quadro acionário da companhia após a efetivação do grupamento.

Veja o documento:

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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