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Oi (OIBR3) reverte prejuízo e lucra R$ 1,78 bilhão no 1T22

28 jun 2022, 23:47 - atualizado em 29 jun 2022, 0:02
Oi OIBR3 OIBR4
Companhia reverteu prejuízo de R$ 3,03 bilhões registrado no primeiro trimestre de 2021 (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

A Oi (OIBR3;OIBR4) registrou no primeiro trimestre do ano um lucro líquido consolidado atribuído a acionistas controladores de R$ 1,78 bilhão, de acordo com o relatório divulgado pela empresa nesta terça-feira (28).

Com isso, a companhia reverteu o prejuízo de R$ 3,03 bilhões registrado no mesmo intervalo do ano passado.

Segundo a Oi, o lucro do início do ano é decorrente de um resultado financeiro líquido positivo de R$ 1,87 bilhão e uma despesa de imposto de renda e contribuição social no valor de R$ 363 milhões.

A Oi chegou a adiar duas vezes a divulgação dos resultados referentes ao período de janeiro-março de 2022. A companhia disse que precisou de um prazo adicional para concluir os trabalhos de elaboração do Formulário de Informações Trimestrais (ITR) a fim de “garantir a divulgação de informações precisas, consistentes e completas aos acionistas e ao mercado”.

Como razões para o adiamento das demonstrações financeiras ao mercado, a Oi citou:

  • complexidade dos trabalhos de segregação de ativos nas três SPEs que integram a UPI Ativos Móveis e necessidade de obtenção de pareceres dos auditores independentes para as respectivas demonstrações financeiras das três SPEs; e
  • conclusão da venda da UPI Ativos Móveis e da venda do controle da UPI InfraCo com os consequentes impactos nos trabalhos de elaboração das demonstrações financeiras da Companhia, e, consequentemente, na auditoria das demonstrações financeiras da Oi.

No dia do anúncio do adiamento, a companhia chegou a divulgar que sua receita líquida do primeiro trimestre (operações no Brasil) atingiu R$ 4,38 bilhões, praticamente em linha com os R$ 4,39 bilhões registrados em igual período de 2021.

A receita líquida consolidada reportada no trimestre foi de R$ 4,41 bilhões, contra R$ 4,45 bilhões de um ano atrás.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) Brasil totalizou R$ 1,22 bilhão, ante R$ 1,12 bilhão de um ano antes.

A companhia encerrou o trimestre com caixa de R$ 1,98 bilhão, queda de 34,4% contra os R$ 3,02 bilhões entre janeiro e março de 2021.

Endividamento

A dívida bruta consolidada saltou 18,5% no comparativo anual, para R$ 33,4 bilhões. De acordo com a Oi, o aumento da dívida foi consequência, principalmente, dos desembolsos realizados no período (debênture privada 2ª emissão de R$ 2 bilhões e “bond” sênior no valor de US$ 880 milhões, ambas da Oi Móvel, e debênture privada na V.tal no valor de R$ 2,5 bilhões).

“Há que se ressaltar que grande parte dos recursos provenientes do ‘bond’ sênior foram utilizados para o pré-pagamento da debênture privada 1ª emissão da Oi Móvel, em julho de 2021, compensando em parte a elevação no período”, destaca a Oi.

Com isso, a dívida líquida da companhia totalizou R$ 31,42 bilhões, montante 3,5% menor em comparação com o quarto trimestre de 2021, mas 24,8% superior em relação ao primeiro trimestre de 2021.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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