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Onde e o que esperar das chuvas até dia 11 se o NOAA acertar

05 ago 2022, 15:01 - atualizado em 05 ago 2022, 15:35
Modelo climático indica que colheita do café não terá chuvas (Imagem: REUTERS/Roosevelt Cassio)

Está sendo rompido o bloqueio atmosférico, a frente fria avança do Sul e as chuvas se estenderão com maior incidência na metade do estado de São Paulo e boa parte do Mato Grosso do Sul nos próximos sete dias. No Norte paulista e na faixa fronteiriça mineira pode haver precipitações ligeiras e bem leves.

O modelo climático da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, do inglês), agência do governo dos Estados Unidos, não prevê no período precipitações para o Centro-Oeste, salvo também com baixa frequência e intensidade no Sul de Goiás e Sudoeste do Mato Grosso.

Para o trigo, as precipitações volumosas nos estados do Sul são benéficas em algumas áreas e prejudiciais em outras, que já carregam muita umidade, como no Rio Grande do Sul. E pegam uma franjinha da cana no Noroeste do Paraná.

Mas pode atrapalhar o avanço da colheita do milho de inverno paranaense, que já passa de 70%.

Até 11 de agosto, em o NOAA acertando as previsões, haverá uma moderada melhora da umidade na parte do mapa paulista dedicada à cana-de-açúcar, no Norte e a Oeste, porém ainda longe da necessidade ideal depois de seca prolongada.

Já para o Mato Grosso do Sul as plantações de cana terão mais benefícios, com chuvas entre 35 e 45 mm, assim como as pastagens, mas volumes que não devem afetar também a colheita do milho safrinha da região.

Quanto ao café no Norte de São Paulo e Sul de Minas não haverá prejuízos algum para as operações de campo na reta final de retirada dos grãos das lavouras.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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