Política

Pacheco anuncia filiação ao PSD, em movimento que pavimenta candidatura ao Planalto

22 out 2021, 12:22 - atualizado em 22 out 2021, 12:23
Pacheco
O nome de Pacheco tem aparecido em pesquisas de intenção de voto à Presidência pela chamada terceira via –grupo daqueles que evitam Bolsonaro ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou na manhã desta sexta-feira no Twitter sua saída do DEM e filiação ao PSD, decisão essa que tem sido vista no meio político como um movimento para pavimentar uma candidatura do senador mineiro ao Palácio do Planalto no próximo ano.

“Comunico que, nesta data, tomei a decisão de me filiar ao PSD, a convite de seu presidente, Gilberto Kassab. Agradeço aos filiados, colegas e amigos do Democratas de Minas Gerais e de todo o país o período de convivência partidária saudável e respeitosa”, disse.

“Meus agradecimentos especiais ao presidente ACM Neto pela atenção a mim sempre dispensada e manifesto meus votos de sucesso ao recém-criado União Brasil, na pessoa de seu presidente, deputado Luciano Bivar”, emendou ele, em postagens no Twitter. O União Brasil foi criado com a fusão do DEM e do PSL.

A cerca de um ano da eleição presidencial, Pacheco entrou para o partido comandado por Kassab, que já declarou publicamente em várias ocasiões ser favorável à candidatura do novo filiado ao Palácio do Planalto.

O presidente do PSD –um dos partidos que mais cresceu nos últimos anos– descolou-se do governo e tem feito contundentes críticas ao presidente Jair Bolsonaro nos últimos meses.

Pacheco, por seu lado, tem desconversado sobre sua real disposição de concorrer ao Planalto, dizendo que agora o momento é de se buscar resolver os problemas do país. Ainda assim, ele também vem adotando uma postura independente em relação ao governo, de quem recebeu apoio para se eleger presidente do Senado, chegando até a ter devolvido uma medida provisória de Bolsonaro.

O nome de Pacheco tem aparecido em pesquisas de intenção de voto à Presidência pela chamada terceira via –grupo daqueles que evitam Bolsonaro ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva–, mas com resultados modestos até o momento.

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