Política

Pacheco e Lira discutirão fatiamento da reforma tributária com Economia segunda-feira

21 maio 2021, 14:33 - atualizado em 21 maio 2021, 14:33
Lira e Pacheco
Ainda segundo Prates, a tendência é de fatiamento da reforma, algo que próprio Executivo já vem defendendo (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), devem se reunir na segunda-feira com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir o fatiamento e o cronograma da reforma tributária, disse nesta sexta-feira o líder da Minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O senador relatou que a informação foi repassada na reunião do colégio de líderes do Senado na manhã desta sexta por Pacheco.

Ainda segundo Prates, a tendência é de fatiamento da reforma, algo que próprio Executivo já vem defendendo.

Neste caso, explicou, é possível que tramitem no Congresso mais de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), e ainda algumas matérias infraconstitucionais que abordem, por exemplo, a contribuição social, o IPI e ainda projeto de renegociação semelhante ao Refis.

Caso decida-se definitivamente pelo fatiamento da reforma, é provável, de acordo com Prates, que o tema seja discutido em frentes paralelas na Câmara e no Senado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A tendência é fazer isso se houver fatiamento”, disse.

Todas essas propostas, garantiu o senador, serão discutidas na reunião com a Economia na segunda-feira e posteriormente levadas aos líderes do Congresso, que também têm reunião agendada para a segunda-feira.

Orçamento

Nessa reunião de parlamentares também deve ser discutida a viabilidade de realização de sessão do Congresso na próxima semana para a análise de vetos presidenciais e também de projeto de lei que suplementa o Orçamento deste ano em quase 20 bilhões de reais.

Prates relatou que o governo ainda enfrenta dificuldades sobre que cortes poderá promover para adequar o Orçamento às demandas parlamentares.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O senador citou que na reunião de líderes desta sexta, houve pedidos de mais recursos para o IBGE, para fundo de Ciência e Tecnologia, para órgãos ambientais como o Ibama e o ICMBio, além de universidades federais.

O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), apontou dificuldades remanescentes para equacionar o Orçamento na reunião, segundo Prates, e ficou de acenar na próxima semana se houver possibilidade de realização de sessão do Congresso.

O projeto relacionado à lei orçamentária em pauta, o Projeto de Lei do Congresso Nacional 4, readequa e sumplementa o Orçamento de 2021 em mais de 19 bilhões de reais para o pagamento, em boa parte, de benefícios sociais.

O PLN recompõe o montante a despesas primárias obrigatórias reduzidas durante a tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para este ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Essa recomposição será insuficiente no caso dos benefícios previdenciários, faltando montante de 3,438 milhões em relação à atual estimativa para essa despesa.

Essa diferença poderá ser atendida ao longo do exercício financeiro mediante a abertura de créditos adicionais, empregando dotações orçamentárias bloqueadas entre outros recursos, ou ainda por meio da incorporação de recursos decorrentes de vetos ao Orçamento de 2021.

Mas a votação do PLN esbarra ainda em impasse sobre vetos que trancam a pauta do Congresso. Há polêmica em torno de alguns deles, como o que negou projeto que tratava da garantia de acesso à internet a alunos e professores da educação pública, bancado com 3,5 bilhões de reais do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).

Dentre os itens da pauta, há ainda o veto parcial a projeto que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, veto parcial a texto que tratava da compra de vacinas contra a Covid-19 por Estados e municípios, e vetos parciais tanto à proposta que trata da responsabilização civil e da compra de imunizantes pelo setor privado, quanto à que trata da adesão ao consórcio Covax Facility.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar