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Pão de Açúcar dispara 12% na Bolsa após venda do Extra

15 out 2021, 17:38 - atualizado em 15 out 2021, 17:39
Extra Pão de Açúcar GPA
Alívio: GPA comemora venda do Extra ao Assaí, e investidores também (Imagem: Renan Dantas/ Money Times)

A reação das ações do GPA (PCAR3) e do Assaí (ASAI3) ao acordo envolvendo a venda do Extra não poderia ser mais antagônica. Enquanto as primeiras decolaram na Bolsa, as últimas caíram.

PCAR3 saltou 11,85%, negociada por R$ 30,96 ; já ASAI3 recuou 1,79%, para R$ 17,54 .

Ontem (14), após o fechamento do mercado, foi anunciada a venda da bandeira de hipermercados Extra pelo GPA ao Assaí. O negócio foi fechado por R$ 5,2 bilhões e envolve 71 lojas.

A transação será paga de duas formas. A maior parte, R$ 4 bilhões, será paga em parcelas entre dezembro de 2021 e janeiro de 2024. O restante R$ 1,2 bilhão refere-se a um segundo acordo. Pelo documento, essa é a quantia que um fundo imobiliário deverá pagar ao GPA por 17 imóveis envolvidos na venda do Extra ao Assaí. Caso o fundo não honre o compromisso no prazo estipulado, caberá ao Assaí quitar essa dívida com o GPA.

“Mais leve”

A desistência do GPA do formato de hipermercados e a venda das principais lojas da bandeira Extra Hiper para o Assaí dará à empresa recursos para ser mais ágil e acelerar crescimento no varejo alimentar físico e digital, disse o presidente do GPA, Jorge Faiçal, nesta sexta-feira (15).

“Teremos uma empresa que deixará de trabalhar na defensiva e partirá para o ataque, trabalhando suas fortalezas”, disse Faiçal em teleconferência com analistas, referindo-se à bandeira Pão de Açúcar.

Segundo ele, com o acordo com o Assaí, o GPA vai abrir 100 lojas Pão de Açúcar nos próximos três anos no país e 100 lojas do formato de proximidade Minuto Pão de Açúcar.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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