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Pão de Açúcar não descarta limitar acesso a supermercados

20 mar 2020, 18:02 - atualizado em 20 mar 2020, 18:02
Pão de Açúcar
Pandemia: para evitar desabastecimento, Pão de Açúcar pode controlar acesso a lojas (Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) não descarta limitar o acesso de consumidores a seus supermercados e hipermercados. A possibilidade foi admitida pela diretoria do grupo, durante teleconferência com analistas para explicar as medidas que adotou em resposta à pandemia de coronavírus.

Segundo relatório do UBS, se for o caso, o número de clientes seria restrito a 70 pessoas por vez, em cada loja.

No geral, os analistas do UBS ficaram bem impressionados com a conversa. “As iniciativa implementadas com foco nas pessoas está enviando a mensagem certa para os clientes, fornecedores e empregados”, afirmam Gustavo Piras Oliveira, Gabriela Katayama e Rodrigo Alcantara, que assinam o relatório.

O UBS relembra alguns números que já circularam em outros relatórios, como o do Banco Safra. Entre eles, está a disparada nas vendas desde a última quinta-feira (12). Segundo o banco, a expectativa do Pão de Açúcar é que a alta na demanda dure entre quatro e oito semanas.

O banco destacou o reforço dos estoques nos centros de distribuição da companhia, bem como o controle dos preços, tanto nas lojas, quanto pelos fornecedores, e o aumento da capacidade de vendas pela internet – o objetivo é atender até 10 mil pedidos por dia, ante a média de 1 mil e o recente pico de 3.500.

O UBS mantém a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 120. Na prática, o valor representa um potencial de 100% de alta sobre a cotação de referência do banco.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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