Política

Para Lira, seria um contrassenso o governo não apoiar a reforma administrativa

31 maio 2021, 17:00 - atualizado em 31 maio 2021, 17:00
Arthur Lira e Rodrigo Pacheco
Rodrigo Pacheco, Rogério Marinho, e os presidentes da Febraban, Isaac Sidney Ferreira, e da CNI, Robson Andrade também estavam no evento (Imagem: Youtube/CNI)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse acreditar no apoio do governo à reforma administrativa. Segundo ele, seria um contrassenso o Poder Executivo não apoiar o texto, principalmente no contexto de um Congresso reformador. Lira participou de evento promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) nesta segunda-feira (31).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e os presidentes da Febraban, Isaac Sidney Ferreira, e da CNI, Robson Andrade, também participaram do encontro.

“Precisamos tratar as coisas sem a versão. A população precisa saber o que está sendo votado. Acredito na aprovação da reforma administrativa, acredito no apoio do governo. Essa história de que o governo não vai apoiar a reforma administrativa é um contrassenso. Temos mantido nas votações o quórum de PEC para deixar claro que o Congresso é reformador”, disse Lira. (As propostas de emenda à Constituição são aprovadas com os votos favoráveis de 3/5 dos deputados, ou seja, 308).

“Vamos deixar claro qual o objetivo: vamos tentar modernizar o Estado e deixar claro, afastando as versões. Não tenho dúvidas de que esse tema será tratado com transparência, paciência e garantismo. Não haverá pegadinha para retroagir e atacar qualquer funcionário atual. Vamos dar previsibilidade para que todos saibam qual será o custo do Estado daqui pra frente”, afirmou o presidente.

Reforma tributária

Lira afirmou que o objetivo da reforma tributária é corrigir distorções e não aumentar impostos. Segundo ele, o Parlamento quer uma distribuição tributária mais justa.

“Metade da população quer uma reforma tributária mais justa: quem ganha mais paga mais. Até o imposto digital, se fosse criado, seria justamente para bancar um programa social. Isso teria unanimidade entre os parlamentares”, afirmou.

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