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Para Santander, 54% das empresas terão lucro acima da inflação; veja quem se dará melhor

30 jan 2020, 21:46 - atualizado em 30 jan 2020, 21:46
Destaque positivo: BTG Pactual deve se destacar da média, diz Santander (Imagem: Facebook/BTG Pactual)

O Santander (SANB11) está otimista com a rodada de balanços que começam a ser divulgados pelas empresas brasileiras, referentes ao quarto trimestre. O banco espera que 54% da companhias que acompanha apresentem um crescimento do lucro líquido superior ao da inflação acumulada em 12 meses.

Num curto comentário enviado aos clientes e assinado pelo analista Daniel Gewehr, o Santander acrescenta que 67% das companhias deverão registrar aumento da geração de caixa, medida pelo ebitda, na comparação anual.

O bom desempenho será sustentado, segundo o banco, pelas “empresas defensivas e cíclicas domésticas”. Para as companhias “defensivas”, a expectativa é de que o ebitda cresça 23%. Para as cíclicas, de 20%.

Otimismo com 2020 também

O Santander calcula que a receita líquida suba 9%. Já o lucro líquido, excluindo-se empresas que dependem de ciclos econômicos globais, será 15% maior.

Burger King
Burger King: destaque negativo na rodada de balanços, segundo Santander (Imagem: REUTERS/Chris Helgren)

O banco também está otimista para os resultados de 2020. “Após dois meses de revisões positivas, vemos o consenso de 26% de crescimento dos lucros para 2020 como alcançável”, afirma o relatório.

Após dois meses de revisões positivas, vemos o consenso de 26% de crescimento dos lucros para 2020 como alcançável.

As empresas que devem apresentar os melhores resultados no quarto trimestre, segundo o Santander, são Marfrig (MRFG3), BR Properties (BRPR3), BTG Pactual (BPAC11), IRB Brasil (IRBR3) Movida (MOVI3).

Do outro lado, as companhias que divulgarão os piores resultados, de acordo com o banco, serão o Burger King (BKBR3), Hypera (HYPER3), CVC Brasil (CVCB3), Braskem (BRKM3; BRKM5; BRKM6) Cogna (COGN3)

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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