Internacional

Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem para nova mínima em 19 meses

04 nov 2021, 10:01 - atualizado em 04 nov 2021, 10:49
Emprego EUA
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 14 mil, para 269 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 30 de outubro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (Imagem: REUTERS/Eduardo Munoz)

O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego recuou para uma nova mínima em 19 meses na semana passada, sugerindo que a economia está retomando fôlego em meio a uma melhora significativa na saúde pública, embora as restrições de oferta permaneçam.

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Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 14 mil, para 269 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 30 de outubro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Esse foi o patamar mais baixo desde meados de março de 2020, quando empresas foram fechadas na tentativa de desacelerar a primeira onda de infecções por Covid-19 nos Estados Unidos. A leitura marca a quinta queda semanal consecutiva nas solicitações.

A onda de infecções no verão do Hemisfério Norte impulsionada pela variante Delta diminuiu, encorajando mais norte-americanos a viajar, jantar fora e frequentar áreas esportivas, entre outras atividades que foram restritas devido ao ressurgimento de casos.

A variante Delta e a escassez de bens contribuíram para limitar o crescimento econômico ao seu ritmo mais lento em mais de um ano no último trimestre.

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As solicitações, que caíram de um recorde de 6,149 milhões em abril de 2020, agora estão dentro de uma faixa geralmente considerada consistente com condições saudáveis do mercado de trabalho.

Isso é um bom sinal para o relatório de empregos de outubro, que será divulgado na sexta-feira. De acordo com pesquisa da Reuters com economistas, devem ter sido criadas 450 mil vagas fora do setor agrícola dos EUA no mês passado. A economia criou 194 mil vagas em setembro, o menor número em nove meses.

Mas a escassez de trabalhadores continua sendo um obstáculo. As necessidades de cuidado durante a pandemia, o medo de contrair o coronavírus, aposentadorias precoces e mudanças de carreira, bem como o envelhecimento da população, deixaram as empresas com 10,4 milhões de postos de trabalho não preenchidos no final de agosto.

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse a repórteres na quarta-feira que “esses impedimentos à oferta de trabalho devem diminuir com mais progresso na contenção do vírus, apoiando os ganhos no emprego e na atividade econômica”.

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O Fed anunciou que começará a cortar suas compras mensais de títulos neste mês.

(Atualizada às 10:49)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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