Bolsa de Valores

Pessoa física desafia turbulência e atinge novo recorde na bolsa

03 abr 2020, 15:30 - atualizado em 03 abr 2020, 15:30
Unitel, operadora de Angola que pertence à OI OIBR3
 bolsa brasileira acumula queda de 42% desde o pico no fim de janeiro, diante do impacto da pandemia de coronavírus (Imagem: Divulgação/Facebook/Unitel)

Seis circuit breakers em pouco mais de uma semana — em meio a fortes perdas que apagaram quase três anos de ganhos — não foram suficientes para afastar os investidores de varejo da bolsa brasileira.

O número de investidores pessoa física no Brasil aumentou para cerca de 2,2 milhões em março, segundo dados da B3. O dado aponta para mais de 300 mil CPFs novos na bolsa no mês passado, quando o Ibovespa registrou sua maior queda mensal desde 1998.

Os brasileiros têm migrado cada vez mais para produtos de renda variável em busca de retornos mais atrativos, em resposta à queda da Selic de 14,25% para a mínima histórica de 3,75% ao longo dos últimos anos. Nos anos recentes, a entrada de investidores de varejo e de fundos locais mais do que compensou os investidores estrangeiros, que mostraram maior cautela.

O timing da turbulência recente foi “infeliz” para os investidores de varejo, que vinham migrando para a bolsa, disse Will Landers, chefe de ações para a América Latina da BTG Pactual Asset Management. “Eles viram que a bolsa não é poupança — é um investimento de risco.”

A bolsa brasileira acumula queda de 42% desde o pico no fim de janeiro, diante do impacto da pandemia de coronavírus, que reduziu as perspectivas para o crescimento econômico global e atrasou a agenda de reformas do governo.

Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.