Mercados

Ibovespa (IBOV): Veja 5 coisas para saber antes de investir nesta sexta-feira (24)

24 nov 2023, 9:57 - atualizado em 24 nov 2023, 9:57
ibovespa investir (2)
Antes de investir: Ibovespa amanhã em baixa, com Wall Street a meio mastro na volta do feriado e clima esquentando em Brasília. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) futuro opera em queda de 0,51%, com Wall Street de folga. Ontem, a bolsa brasileira voltou a subir mesmo sem as bolsas americanas e com uma agenda de indicadores econômicos fraca, terminando o dia em alta de 0,43%, a 126.575,75 pontos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

dólar abriu esta sexta-feira (24) sem direção definida, recuando 0,04%, cotado a R$ 4,9018, às 9h. Por volta das 09h06, caiu para R$ 4,8982, em recuo de 0,16%.

Day Trade

Antes de investir: Veja cinco assuntos que vão mexer com o Ibovespa e os mercados nesta sexta-feira (24)

Wall Street fecha mais cedo

A bolsa de Nova York retornam do feriado de Ação de Graças a meio mastro: os mercados americanos encerram as operações mais cedo, às 15h.

Apesar de ter negociações de Wall Street, o dia será de liquidez mais baixa, com os investidores estarão de olho nos Índices de Gerentes de Compras (PMIs, na sigla em inglês) Industrial, de Serviços e Composto nos Estados Unidos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Em meio a liquidez baixa, em dia de horário reduzido das negociações em NY, as bolsas operam sem grande amplitude, com exceção dos índices asiáticos, que sentiram o avanço dos juros globais, impactados pelo imbróglio fiscal na Alemanha, após a suprema corte impedir a movimentação de €60 bi pelo governo levar à suspensão do teto de emissão de dívida”, destaca Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura.

  • Federalização da Copasa e Cemig: Qual o impacto da mudança para as empresas? Saiba o que fazer com as ações no Giro do Mercado desta quinta-feira (23), é só clicar aqui

Lula veta desoneração da folha de pagamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente o projeto de desoneração da folha de pagamento.

Segundo publicado no Diário Oficial da União, Lula destaca que a proposição padece de vício de inconstitucionalidade e contraria o interesse público. Além disso, ele cita que a desoneração cria renúncia de receita sem apresentar demonstrativo de impacto orçamentário-financeiro para o ano corrente e os dois seguintes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pelos cálculos da pasta, caso o projeto de lei fosse aprovado, poderia custar aos cofres públicos em torno de R$ 9 bilhões. Perder esse dinheiro, deixaria Haddad em maus lençóis, em um momento em que ele tenta aumentar as arrecadações para bater a meta fiscal de zerar o déficit público.

A expectativa era de que Lula optasse por um veto parcial à prorrogação da desoneração da folha em 17 setores da economia até 2027. Essa mudança de rumo pode desgastar a relação do governo com parlamentares relacionados aos setores que eram beneficiados pela desoneração.

Petrobras (PETR4) aprova plano estratégico

Ontem, a Petrobras (PETR3;PETR4) aprovou o seu Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-2028) com previsão de US$ 102 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos.

Esse é o primeiro PE da companhia sob a gestão do governo Lula. O capex previsto supera em 31% o valor estimado no plano passado devido a novos projetos, incluindo potenciais aquisições, e a ativos que estavam na fila de desinvestimentos e voltaram para a carteira de investimentos. A alta do capex também está associada à inflação de custos, que impactou toda a cadeia de suprimentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Do montante total, US$ 91 bilhões correspondem a projetos em implantação e US$ 11 bilhões estão voltados a projetos em avaliação, sujeitos a estudos adicionais de financiabilidade antes do início da contratação e execução, disse a empresa estatal ao mercado.

Mateus Haag, da Guide Investimentos, avalia o plano marginalmente positivo. Segundo ele, do lado negativo, a projeção de capex veio elevada, sendo que se esperava um Capex máximo de US$ 105 bilhões e mínimo de US$86 bilhões.

Já do lado positivo, o Yield anualizado projetado ficou elevado entre 11,5% e 14,1%. Além disso, incertezas negativas quanto a novos projetos de investimentos foram removidas. “Acredito que a redução de incertezas deve prevalecer frente ao investimento levemente maior do que esperado”, afirma.

Varejistas aproveitam a Black Friday

Hoje acontece a Black Friday e os investidores devem ficar de olho nas ações das varejistas. A XP lembra que os destaques de alta do pregão de ontem já contavam com papéis impulsionados pelo período de descontos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Vencedoras desta sessão incluem CVC (CVCB3) e Assaí (ASAI3), com ganhos de 6,6% e 4,9% respectivamente. A CVC divulgou o exercício de R$ 81M em bônus de subscrição emitidos pela empresa – 98% da oferta, além das expectativas positivas em relação à Black Friday. O Assaí também se valorizou com as expectativas positivas da Black Friday”, diz o relatório.

Começa trégua entre Israel e Hamas

Nesta manhã, deu-se início à trégua nos combates entre Hamas e Israel para o acordo de libertação de 50 reféns. As expectativas são de que 13 mulheres e crianças sejam liberadas ainda hoje e de que o cessar-fogo se estenda por quatro dias em Gaza.

“Enquanto isso, a região enfrenta agitação devido ao adiamento da reunião da Opep+ para 30 de novembro, devido às crescentes divergências entre os membros do grupo. A expectativa é que Rússia e Arábia Saudita concordem em estender os cortes na produção até 2024, com revisões mensais”, destaca Matheus Spiess, da Empiricus Research.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Coordenadora de redação
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como coordenadora de redação no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar