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Petrobras (PETR4): A expectativa para o novo plano de negócios, segundo o BTG

25 out 2025, 15:00 - atualizado em 24 out 2025, 16:45
petrobras ações
(Imagem: iStock.com)

O BTG Pactual manteve uma visão construtiva sobre a Petrobras (PETR4) antes da divulgação do novo Plano de Negócios 2026–2030, destacando que o cenário pode reservar uma assimetria positiva para os investidores.

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A instituição manteve nesta semana a recomendação de compra para os papéis da Petrobras, um preço-alvo de US$ 15 para as ADRs negociadas em Nova York, segundo relatório assinado pelos analistas Luiz Carvalho e Gustavo Cunha.

De acordo com o banco, as premissas de investimentos (capex) e custos operacionais (opex) podem ser revisadas para baixo, enquanto a meta de produção tem espaço para ser ampliada.

O plano atual (2025–2029) ainda considera o petróleo Brent a US$ 83 por barril em 2025, frente a uma média anual próxima de US$ 70, o que abre margem para uma abordagem mais conservadora sobre os preços da commodity.

Mesmo em um ambiente de Brent mais baixo, o BTG avalia que a Petrobras deve continuar gerando fluxo de caixa livre e dividendos robustos em 2026. O relatório, no entanto, chama atenção para a compressão do prêmio da estatal frente a seus pares internacionais, em meio ao ciclo de investimentos mais elevado.

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Flexibilidade do capex é chave para manter dívida sob controle

O banco lembra que o portfólio de investimentos da Petrobras vem amadurecendo rapidamente, com o capex total subindo de US$ 68 bilhões (2022–2026) para US$ 111 bilhões (2025–2029) — sendo US$ 98 bilhões já em execução. Cerca de 78% dos gastos previstos para 2026 estão vinculados a projetos aprovados.

Ainda que o capex não sancionado ofereça alguma flexibilidade para ajustes, sua participação tende a cair no próximo plano, o que reduz a margem de manobra da companhia, diz.

Mesmo assim, segundo o banco, esses projetos continuam sendo um instrumento importante para preservar a política de dívida neutra, dando à Petrobras capacidade de compensar eventuais quedas no preço do petróleo, diz o banco.

Segundo o BTG, cada corte adicional em capex ou opex aumenta diretamente o retorno ao acionista.

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O BTG também destaca que a próxima etapa de disciplina de custos deve vir da simplificação do portfólio e do descomissionamento de ativos legados.

Ativos “hibernados” ainda consomem caixa, e a otimização desses projetos pode reduzir despesas operacionais. À medida que os esforços de descomissionamento avançarem, o BTG espera uma queda gradual no breakeven corporativo, favorecendo uma geração de caixa mais estável.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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