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Petrobras (PETR4): No pior dos cenários, ação poderia despencar para R$ 20

23 set 2022, 16:52 - atualizado em 23 set 2022, 16:52
Petrobras
Nesse relatório, as premissas conservadoras ainda mais extremas incluem a Petrobras ampliando seus esforços de
transição de energia (Imagem: Bloomberg)

O Bradesco BBI traçou cenário pessimista para a Petrobras (PETR3;PETR4) com uma possível mudanças no ciclo política do Brasil.

“Dadas as incertezas do ciclo político do Brasil, estamos introduzindo um novo cenário “3.0”de premissas mais extremas depois de conversar recentemente com assessores do setor de energia de alguns dos partidos da oposição que concorrem às eleições presidenciais”, afirma.

Nesse relatório, as premissas conservadoras ainda mais extremas incluem a Petrobras ampliando seus esforços de
transição de energia e potencialmente tentando recomprar a Vibra (VBBR3).

“Em termos de transição energética, uma das ideias iniciais que ouvimos inclui uma fusão entre a Petrobras e a Eletrobras (ELET3), recentemente privatizada, bem como o investimento da Petrobras em parques eólicos offshore”, coloca.

Os analistas assumem uma aquisição alavancada de todas as ações ON da ELET por US$ 34 bilhões, de acordo com as regras de poison pill (mecanismos de proteção para acionistas minoritários de empresas de capital aberto contra tentativas de aquisição por outro investidor), e investimentos em usinas eólicas offshore por US$ 15 bilhões.

Dessa forma, sua dívida líquida se expandiria para mais perto de US$ 70 bilhões ao final de 4 anos (dívida líquida/EBITDA de 0,7x para 1,4x), de US$ 42 bilhões.

“Como resultado, as ações da Petrobras precisariam cair para cerca de R$ 20/ação para que o EV da empresa permanecesse inalterado; perto de US$ 150 bilhões, como tem sido nos últimos 8 anos”, diz.

O Bradesco considera 50% desse cenário acontecer.

E se nada mudar?

Os analistas veem o fluxo de caixa da Petrobras durante o próximo mandato do governo brasileiro (2023-26) sendo resiliente a movimentos que não necessariamente agreguem valor.

“Sob premissas “status quo” e sob cenário de premissas mais conservadoras “2.0”, achamos que a desalavancagem da empresa continuaria mesmo assumindo preços de combustível abaixo da paridade e a retomada de alguns projetos de refino”, completa.

Esse cenário tem 50% de acontecer, segundo analistas.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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