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Petrobras (PETR4): O apocalipse não chegou e empresa ganha nova recomendação; ‘resiliência de Fênix’, diz UBS-BB

11 ago 2023, 16:06 - atualizado em 11 ago 2023, 16:06
Petrobras
O UBS-BB diz que apesar do corte, de 60% para 45% do fluxo do caixa, o percentual ficou acima do esperado (Imagem: Agência Petrobras)

O salto de 32% da ação da Petrobras (PETR4) no ano fez o UBS-BB reavaliar a empresa. De acordo com os analistas Luiz Carvalho, Matheus Enfeldt e Tasso Vasconcellos, o pior não aconteceu e a gestão se mostrou “mais forte do que o esperado”.

Mesmo assim, o bancão suíço ainda não vê gatilhos para o papel subir. A recomendação é neutra, antes em venda, enquanto o preço-alvo passou de R$ 22 para R$ 31.

“Como numa “resiliência de Fênix”, a atual gestão tem se mostrado mais pragmática do que inicialmente imaginávamos”, argumenta o trio.

Sobre a política de dividendos, o UBS-BB diz que apesar do corte, de 60% para 45% do fluxo do caixa, o percentual ficou acima do esperado.

Além disso, a política de preços de combustíveis manteve alguma referência aos preços internacionais e o capex (investimentos) pode aumentar de 5% a 15%, considerado razoável pelos analistas.

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Petrobras, por que não comprar?

Para o UBS-BB, no entanto, ainda não chegou o momento de comprar o papel. Isso porque a tese de investimento da Petrobras está longe de ser um consenso.

“O histórico negativo de interferência externa, baixos retornos em non-core, falta de alinhamento entre os preços domésticos e internacionais, são argumentos que pesam contra”, discorre.

O UBS-BB diz que olhando para o futuro, não há gatilhos claros, com manutenção da diferença de avaliação em relação às outras petroleiras.

Quanto de dividendos a Petrobras pagará?

O banco calcula que a estatal irá pagar US$ 10 bilhões em dividendos para 2024, 3% de rendimento por trimestre. Porém, os analistas não descartam um pagamento adicional de US$ 4 bilhões, com rendimento total de 17%.

“No investimento, nosso caso base é de US$ 85 bilhões para 2024-28E, embora investimentos mais altos, incluindo fusões e aquisições em potencial, levariam a dividendos mais baixos”, dizem.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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