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Petrobras poderá distribuir mais lucros a acionistas com nova política de dividendos, diz XP

28 out 2020, 14:29 - atualizado em 28 out 2020, 14:40
Petrobras
Mais cedo, a empresa informou que irá permitir que a administração proponha pagamento de dividendos compatíveis com a geração de caixa (Imagem: Petrobras/Flick)

A nova política de distribuição de dividendos da Petrobras (PETR3;PETR4) agradou os analistas da XP Investimentos, mostra relatório enviado nesta quarta-feira (28).

Mais cedo, a empresa informou que irá permitir que a administração proponha pagamento de dividendos compatíveis com a geração de caixa mesmo em exercícios em que não for apurado lucro contábil.

Além disso, poderá ainda propor em casos excepcionais o pagamento de dividendos extraordinários– superando o mínimo legal obrigatório ou o calculado a partir de uma fórmula– quando o endividamento bruto estiver inferior a US$ 60 bilhões.

“Vemos o anúncio como muito positivo para as ações da Petrobras, pois a companhia poderá distribuir proventos mais elevados a acionistas antes de atingir a marca de endividamento bruto de US$ 60 bilhões, além dos proventos refletirem melhor a geração de caixa operacional da companhia”, afirmam os analistas Gabriel Francisco e Maira Maldonado.

A Petrobras irá publicar o seu resultado nesta quarta-feira após o fechamento do mercado.

O que esperar do resultado?

A expectativa dos analistas Vicente Falanga e Ricardo França, da Ágora Investimentos, para o resultado da companhia é que o Ebitda, que mede o resultado operacional, caia 40% (em dólar) em comparação com ano anterior, puxado pelos preços do petróleo, que derreteram durante a crise.

Porém, em relação ao segundo trimestre, mês agudo da pandemia, a coisa melhora: a estimativa é de crescimento de 34% no Ebitda, para R$ 28 bilhões, de novo influenciado pelos preços do petróleo, além do crescimento de 5,4% na produção e um aumento de 17,6% nos volumes de combustíveis.

Na linha final, a expectativa é de prejuízo líquido de R$ 397 milhões.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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