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Petrobras: sair definitivamente da BR Distribuidora é bom para ambas

24 maio 2021, 12:53 - atualizado em 24 maio 2021, 12:53
BR Distribuidora BRDT3
Diluição: sem a Petrobras, BR Distribuidora será uma “verdadeira corporation”, segundo a Ágora (Imagem: Money Times/Vitória Fernandes)

A venda das ações que a Petrobras (PETR3; PETR4) ainda possui da BR Distribuidora (BRDT3) será fácil e positiva para as duas empresas. A avaliação é da Ágora Investimentos, em um breve comentários enviado aos clientes na manhã desta segunda-feira (24).

Vicente Falanga e Ricardo França, que assinam o texto, afirmam que a Petrobras não deve ter dificuldades de cumprir o objetivo de captar, pelo menos, R$ 8 bilhões com a venda da fatia de 37,5% que ainda possui da BR Distribuidora.

Isto porque, atualmente, a cotação da ação da rede de postos de combustíveis, na Bolsa, gira em torno de R$ 25,60. Assim, a Ágora calcula que as ações pertencentes à Petrobras valham R$ 11,2 bilhões, bem acima da meta buscada pela estatal.

“Portanto, acreditamos que a empresa deve ter poucas restrições para realizar uma oferta pública secundária no curto prazo”, afirmam os analistas.

A BR Distribuidora também sairia ganhando. Segundo a dupla, “a oferta deve ser amplamente positiva, pois removeria o risco de excesso de ações e tornaria a empresa uma ‘verdadeira corporation’”. Isso significa que seu capital será pulverizado no mercado, sem um controle definido.

Desinvestimento

A notícia de que a Petrobras pretende zerar sua posição na distribuidora foi dada na semana passada pela Reuters. Segundo a agência, a intenção é sair da companhia ainda neste ano.

O desinvestimento na BR Distribuidora, com potencial de ser um dos maiores do ano, e a política de preços que segue paridade, mas evita repassar volatilidade do mercado de petróleo aos preços internos, estão entre os temas que recebem atenção do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

Uma reunião para tratar do assunto deve acontecer ao longo das próximas semanas, disseram as pessoas a par do tema.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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