Mercados

Petróleo cai 9% desde ataque do Hamas a Israel; o que explica a queda?

15 nov 2023, 17:08 - atualizado em 15 nov 2023, 17:08
Barril do petróleo Brent vem registrando queda mesmo com a guerra
Temor diante de conflito em Gaza levou à alta da commodity; no entanto, preço vem caindo desde então, tocando o menor patamar desde julho (imagem: Pixabay)

O recente conflito no Oriente Médio envolvendo Israel e Hamas trouxe medo ao mercado, especialmente por conta da sensibilidade da região ao mercado de petróleo.

O barril Brent registrou alta após os ataques de 7 de outubro contra Israel, chegando a $89,65 em 16 de outubro de 2023. No entanto, o preço caiu 9% desde então, chegando ser cotado por volta de $81 nesta quarta (15). Antes disso, chegou a bater US$ 79, menor patamar desde julho.

Alguns sinais podem explicar o recente movimento: o temor de uma redução de oferta pelo conflito no Oriente Médio tem arrefecido, com aumento de produção anunciado pelos Estados Unidos, além do crescimento da produção registrado pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

Frota de carros elétricos pode arrefecer demanda por petróleo; alta de oferta está no radar

O aumenta da oferta global da commodity está no radar, apesar de uma expectativa por alta na demanda. Nesta terça (14), a (AIE) Agência Internacional de Energia divulgou um relatório mostrando que “o crescimento da oferta mundial de petróleo está excedendo as expectativas”.

A agência espera um aumento na demanda de 930 mil bpd (barris por dia), ante 880 mil. No entanto, espera também que haja uma desaceleração na demanda, com a expansão das frotas de veículos elétricos e a final da fase de “recuperação econômica pandêmica”.

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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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Repórter formado pela PUC-SP, com passagem pelo Poder360, Estadão e Investidor Institucional. Tem pós-graduação em jornalismo econômico pela FGV-SP, através do programa Foca Econômico 2022, do grupo Estado. No Money Times, cobre política, mercados e também a indústria de armas leves no Brasil.
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