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PetroReconcavo (RECV3), Prio (PRIO3) e Petrobras (PETR4) têm forte alta: o que está por trás dos ganhos desta segunda (29)?

29 dez 2025, 11:14 - atualizado em 29 dez 2025, 11:14
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O petróleo Brent, referência para o mercado internacional, sobe mais de 1% após acusações de Trump contra o Irã e acordo entre EUA-China (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

As ações da PetroReconcavo (RECV3) operam entre as maiores altas do Ibovespa (IBOV) e disputam a liderança do índice nesta segunda-feira (29). 

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Por volta de 11h (horário de Brasília), RECV3 avançava 1,89%, a R$ 11,33.



O movimento de fortes ganhos acompanha todas as companhias do setor na B3. No mesmo horário, Prio (PRIO3) tinha alta de 1,35%, a R$ 41,15; Brava Energia (BRAV3) subia 0,75%, a R$ 16,15. 

Petrobras (PETR3;PETR4), considerada um dos pesos-pesados do Ibovespa, figuram como os papéis mais negociados na B3. Por volta de 11h, as ações ordinárias PETR3 operavam com avanço de 0,59%, a R$ 32,31, e as preferenciais PETR4 registrava alta de 0,66%, a R$ 30,61 — sendo a quarta ação mais negociada do mercado acionário doméstico, com mais de 2,9 mil negócios.



A disparada dos papéis da petroleira está ligada ao desempenho do petróleo no mercado internacional. O contrato mais líquido do Brent, referência mundial, para março, salta mais de 2%, durante a manhã desta segunda-feira, em meio a escalada das tensões geopolíticas.

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O que impulsiona o petróleo hoje?

Considerado um dos “termômetros” do mercado para medir o apetite e aversão a risco dos investidores, o petróleo ganha força em meio a escalada das tensões geopolíticas — com novos desdobramentos neste fim de semana.

Ontem (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ele e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estavam “chegando muito mais perto, talvez muito perto” de um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo em que reconheceu que o destino da região de Donbas continua sendo uma questão fundamental não resolvida.

Os dois líderes falaram em uma coletiva de imprensa conjunta após se reunirem no resort de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida. Os mandatários relataram progresso em duas das questões mais polêmicas nas negociações de paz – garantias de segurança para a Ucrânia e a divisão da região de Donbas, no leste da Ucrânia, que a Rússia tem tentado capturar.

Já hoje, Zelensky disse que houve um progresso significativo nas negociações com Trump e concordou que as equipes norte-americanas e ucranianas se reuniriam na próxima semana para finalizar as questões que visam acabar com a guerra da Rússia na Ucrânia.

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O presidente ucraniano ainda acrescentou que uma reunião com a Rússia só seria possível depois que Trump e os líderes europeus concordassem com uma estrutura de paz proposta pela Ucrânia.

Também nesta segunda-feira, o Kremlin afirmou que a Ucrânia deve retirar suas tropas da parte de Donbas que ainda controla se quiser a paz, e que se Kiev não chegar a um acordo, perderá ainda mais território.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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