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PetroRio interliga campos de Polvo e Tubarão Martelo; vê corte de custos de U$ 50 mi/ano

14 jul 2021, 18:57 - atualizado em 14 jul 2021, 18:57
Petróleo
O projeto, que teve duração de 11 meses e custo de 45 milhões de dólares (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

A petroleira PetroRio (PRIO3) informou nesta quarta-feira que concluiu a interligação entre os campos de Polvo e Tubarão Martelo, em movimento que cria um polo (cluster) de produção de campos maduros na Bacia de Campos e deve representar uma economia de 50 milhões de dólares por ano para a empresa.

Segundo a companhia, a redução de custos operacionais corresponde ao valor de leasing da plataforma FPSO Polvo, atualmente afretada ao campo, e gastos com manutenção e diesel.

O projeto, que teve duração de 11 meses e custo de 45 milhões de dólares, interliga a plataforma Polvo-A e o FPSO Bravo.

O custo total de operação do cluster, que estava em cerca de 120 milhões de dólares por ano, será reduzido para aproximadamente 70 milhões de dólares por ano, disse a empresa em fato relevante.

“A redução dos custos absolutos do novo cluster permitirá que mais óleo seja recuperado nos reservatórios, durante um maior período, aumentando consideravelmente o fator de recuperação dos campos”, acrescentou a Petro Rio.

A petroleira informou ainda que, a partir desta data, passará a ter direito sobre 95% do óleo do polo Polvo + Tubarão Martelo até os primeiros 30 milhões de barris de óleo produzido, e 96% após 30 milhões de barris, assim como será responsável por 100% dos custos de Opex, Capex e abandono dos campos.

Veja o quadro abaixo:

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