Mercados

PIB, balanços e mais: 5 coisas para saber antes de investir no Ibovespa nesta sexta (1)

01 mar 2024, 10:14 - atualizado em 01 mar 2024, 10:14
ibovespa
Divulgação do PIB e continuidade da leva de balanços devem mexer com o Ibovespa nesta quinta (1) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (1) de lado, com leve alta de 0,09%, a 129.135 pontos, por volta das 10h10.

Na véspera, o principal índice da bolsa brasileira caiu cair 0,87% e fechou o dia em 129.020 pontos, não dando continuidade ao movimento de subida depois que superou os 131.000 pontos.



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O dólar recuava ligeiramente em relação ao real nos primeiros negócios desta sexta-feira (1), ainda sob efeito de dados de inflação em linha com o esperado dos Estados Unidos divulgados na véspera.

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5 assuntos que podem mexer com o Ibovesta nesta sexta (1)

Ibovespa termina fevereiro sem os 130 mil pontos

Ibovespa voltou a ter o gostinho de superar os 130 mil pontos nesta semana, mas não sustentou o patamar e devolveu os ganhos.

Ontem (29), foi um novo dia de queda para o principal índice da bolsa brasileira. Após cair 0,87%, o Ibovespa fechou a quinta-feira em 129.020 pontos, não dando continuidade ao movimento de subida depois que superou os 131.000 pontos.

Mas nem tudo está perdido, de acordo com o Itaú BBA. Em relatório com análise técnica, o banco entende que o Ibovespa precisa renovar a máxima da semana – ou seja, superar os 131.000 pontos – para ganhar tração no movimento de alta.

“Isso mostra que o mercado precisará de mais esforços para engatar o movimento de subida”, comenta a instituição.

Superando a máxima da semana, o Ibovespa abre caminho para buscar os 132.000 pontos e a máxima de dezembro, de 134.400 pontos.

“Importante lembrar que, sob uma visão de médio prazo, enquanto o índice permanecer acima de sua média móvel 200 períodos, o grande alvo a ser perseguido em 2024 continua sendo a região dos 150.000 pontos”, acrescenta o BBA.

PIB

O Brasil registrou crescimento de 2,9% em 2023 depois de o Produto Interno Bruto (PIB) ter estagnado no quarto trimestre, em resultado mais fraco do que o esperado, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2022, o PIB teve crescimento de 3,0%.

Apesar da alta em 2023, a atividade ficou estagnada em cada um dos dois últimos trimestres do ano passado. O dado do PIB no período de julho a setembro foi revisado depois de o IBGE ter informado antes avanço de 0,1%.

Copel (CPLE6) lucra R$ 942 milhões no 4T23, alta de 51%

Copel (CPLE6) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido, considerando as operações descontinuadas, de R$ 942,8 milhões ante R$ 623,5 milhões no quarto trimestre de 2022, acréscimo de 51,2%, mostra documento enviado ao mercado na quinta-feira (29).

O número ficou acima do esperado do consenso reunido pela Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 648 milhões.

“Contribuiu para o crescimento do resultado a reversão de impairment na UEGA no montante de R$ 258,6 milhões, em decorrência da assinatura do contrato de compra e venda de ações”, explica a empresa.

A receita operacional líquida das operações continuadas totalizou R$ 5.567,7 bilhões, crescimento de 5,8%.

MRV (MRVE3) fecha 4T23 no prejuízo, mas eleva receitas e margens

MRV&Co (MRVE3) registrou prejuízo líquido atribuído aos acionistas de R$ 104,9 milhões no quarto trimestre de 2023, abaixo dos R$ 333,4 milhões apurados no mesmo período de 2022. Em contrapartida, o lucro bruto somou R$ 467,9 milhões, crescimento de 39,7% na mesma base de comparação.

Os dados abrangem o resultado consolidado das incorporadoras MRV e Sensia, além de UrbaLuggo e da subsidiária norte-americana Resia, que juntas formam a MRV&Co.

A MRV&Co reportou receita operacional líquida de R$ 1,94 bilhão de outubro a dezembro, alta de 16,9% no comparativo anual.

Na avaliação de Fernando Siqueira, analista da Guide Investimentos, o impacto dos números apresentados é negativo.

“Apesar dos bons resultados no segmento de incorporação no Brasil, a MRV vem apresentando resultados negativos em todas as suas outras linhas de negócio, o que está pressionando a rentabilidade da empresa. Esperamos uma reação negativa hoje”, pondera.

Governo volta atrás na reoneração da folha de pagamento

O governo publicou uma medida provisória que revoga a reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, que o Ministério da Fazenda tentou retomar no final do ano passado.

Dessa forma, fica mantida a isenção do pagamento de impostos que envolvem a contratação de mão de obra. O plano agora é enviar para o Congresso um projeto de lei de urgência, que determina como será feita a reoneração dos setores.

*Com informações da Reuters

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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