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PIB do 3º trimestre fica abaixo das projeções e indica reação mais lenta da economia

03 dez 2020, 10:07 - atualizado em 03 dez 2020, 10:07
Obstáculo: desemprego elevado emperra retomada da economia (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O crescimento de 7,7% do PIB, na passagem do segundo para o terceiro trimestre, ficou bem distante das expectativas do mercado. A grande maioria dos economistas em bancos, gestoras, corretoras e consultorias esperava um número superior a 8%.

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Segundo a consultoria LCA, a média das projeções coletadas pela Bloomberg era de alta de 8,7% do PIB no terceiro trimestre, praticamente a mesma que os 8,8% da média das projeções apuradas pela Agência Estado. A própria LCA apostava num avanço de 8,3%.

No relatório de abertura de mercado, a Ágora Investimentos aguardava um crescimento de 8,8%, “após o tombo de quase 10% no segundo trimestre”. A XP Investimentos, por sua vez, divulgou uma projeção de 8,4%.

Lentidão

Na prática, isso significa que o mercado apostava numa retomada mais forte da economia, após o segundo trimestre, considerado o pior momento da crise gerada pela pandemia de coronavírus.

Já a comparação com o mesmo trimestre do ano passado ficou dentro do esperado. A queda de 3,9% do PIB ficou ligeiramente acima dos 3,5% da média das projeções da Bloomberg e da Agência Estado.

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Números

O PIB cresceu 7,7% no terceiro trimestre, em relação ao segundo trimestre. Em relação ao mesmo período do ano passado, contudo, o resultado é uma queda de 3,9%. O acumulado do ano também registra retração de 5%.

Segundo o IBGE, na comparação com o intervalo de abril a junho, o PIB foi puxado pela indústria, que cresceu 14,8%, e pelo setor de serviços, com alta de 6,3%. Já a agropecuária recuou 0,5%.

Do lado do consumo, a formação bruta de capital fixo, importante indicador de investimentos produtivos, subiu 11%. Já o consumo das famílias avançou 7,6%, e as despesas do governo cresceram 3,5%.

Veja o relatório divulgado pelo IBGE na manhã desta quinta-feira (3).

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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