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PIB cresce 7,7% entre o 2º e o 3º trimestres, mas acumula queda de 5% no ano

03 dez 2020, 9:16 - atualizado em 03 dez 2020, 9:34
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Recuperação: indústria liderou a expansão da economia no terceiro trimestre (Imagem: Reuters/David McNew)

O PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 7,7% no terceiro trimestre, em relação ao segundo trimestre. Em relação ao mesmo período do ano passado, contudo, o resultado é uma queda de 3,9%. O acumulado do ano também registra retração de 5%.

Segundo o IBGE, na comparação com o intervalo de abril a junho, o PIB foi puxado pela indústria, que cresceu 14,8%, e pelo setor de serviços, com alta de 6,3%. Já a agropecuária recuou 0,5%.

Do lado do consumo, a formação bruta de capital fixo, importante indicador de investimentos produtivos, subiu 11%. Já o consumo das famílias avançou 7,6%, e as despesas do governo cresceram 3,5%.

Comparação anual

Na comparação com o terceiro trimestre de 2019, o retrato não é tão animador. Pelo lado da oferta, a queda foi liderada pelos serviços, com recuo de 4,8%, seguidos pela indústria, com retração de 0,9%. O agronegócio, em contrapartida, cresceu 0,4%.

Já pelo lado da demanda, o consumo das família retraiu 6%, e a formação bruta de capital fixo tombou 7,8%. Mesmo as transações comerciais não ajudaram. As exportações de bens e serviços caíram 1,1%, e as importações despencaram 25%.

Recessão

No acumulado de janeiro a setembro, o PIB encolheu 5%, quando comparado ao mesmo período do ano passado. A agropecuária é o único segmento que não viu a cara da crise, com avanço de 2,4%. Indústria e serviços recuaram 5,1% e 5,3%, respectivamente.

Veja o relatório do IBGE.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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