Pix: Transações têm maior queda para janeiro em meio a fake news

A redução se dá em meio às dúvidas que andam circulando na internet sobre como funcionará a nova medida que obriga as instituições financeiras a informar transações acima de R$ 5 mil por mês.

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O número de transações com o Pix totalizou 2,29 milhões nos 14 dias de janeiro, uma queda de 15,3% em comparação com dezembro. Embora na primeira quinzena de janeiro costume ter uma queda nas transferências instantâneas, essa taxa é a menor na história do Pix, de acordo com o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) do Banco Central (BC). 

A redução se dá em meio às dúvidas que andam circulando na internet sobre como funcionará a nova medida que obriga as instituições financeiras a informarem transações acima de R$ 5 mil por mês — uma exigência já existia para bancos tradicionais.

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Variação de transações via Pix por ano:

• Janeiro de 2025: -15,29%;
• Janeiro de 2024: -11,02%;
• Janeiro de 2023: -9,89%;
• Janeiro de 2022: -12,91%;
• Janeiro de 2021: 51,29%.

Fake News sobre taxação do Pix

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) divulgou um comunicado nesta terça-feira (14) alertando sobre as notícias falsas que circulam na internet. De acordo com a Federação, não haverá qualquer taxa ou cobrança de impostos sobre o Pix. 

A Receita Federal informou que as novas regras não implicam em qualquer aumento de tributação. Na prática, as mudanças ampliaram o monitoramento das transações financeiras, com o fim da Declaração de Operações com Cartões de Crédito (Decred) e adoção da e-Financeira. 

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também publicou um vídeo desmentindo os rumores sobre a taxação de transações.  

Haddad disse também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o governo tome providências judiciais contra quem está propagando essas informações falsas.