Comprar ou vender?

Planner: Ação da Copasa é atraente, mesmo sem privatização

10 jun 2019, 18:34 - atualizado em 10 jun 2019, 19:16
Para a corretora, a empresa não irá enfrentar riscos de uma possível crise hídrica por conta dos investimentos feitos a partir de 2015

A corretora Planner divulgou o seu relatório de início de cobertura das ações da Copasa (CSMG3) com a recomendação de compra a preço justo de R$ 75,00, o que corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 17%. De acordo com o relatório, a avaliação não conta com o cenário de privatização.

Para o analista Victor Luiz Martins, a Copasa apresenta bom desempenho operacional e está ampliando os seus investimentos. “Vemos um cenário de continuidade da trajetória de crescimento e de resultados nos próximos anos, com base no programa de investimentos, de R$ 4,15 bilhões para o período de 2019 a 2023”, informou.

A análise ainda destaca as expectativas de expansão da economia. “Esperamos também a retomada, ainda que gradativa, do crescimento da economia brasileira de maneira sustentável, com inflação e juros controlados”, comunicou.

Mais cedo, o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, diminuiu pela 15º vez consecutiva a projeção de crescimento da economia brasileira para 1%. Apesar disso, o PIB estimado para 2020 acelera para 2,23% e estaciona em 2,5% para 2021 e 2022.

O analista afirmou ainda que não há riscos de uma possível crise hídrica por conta dos investimentos que a partir de 2015 trouxeram segurança, recuperação dos volumes armazenados, afastando o risco de racionamento na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) é uma empresa de economia mista que atua nos serviços públicos de saneamento básico, o que envolve a abastecimento de água e tratamento de esgoto. Ao todo, tem concessões em 75% dos municípios do Estado de Minas Gerais, o que corresponde a uma população de 11,6 milhões de pessoas. Desses, 91% recebem abastecimento de água e 79% possuem coleta de esgoto.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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