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Por que a capitalização de US$ 700 bilhões da Berkshire Hathaway é um problema para o maior investidor do mundo

07 jan 2022, 16:03 - atualizado em 07 jan 2022, 16:03
Warren Buffett
Buffett não está muito feliz com capitalização da Berkshire; entenda (Imagem: REUTERS/Rick Wilking/Foto de arquivo)

Qualquer CEO ficaria feliz se sua companhia atingisse o marco de US$ 700 bilhões de capitalização de mercado. Mas não Warren Buffett, da Berkshire Hathaway (BRK.A).

Para o homem conhecido como o maior investidor do mundo, o market cap de sua empresa é um problema.

Nesta semana, a Berkshire chegou ao valor recorde de US$ 700 bilhões, o que deixou Buffett ansioso para gastar ao menos metade dos US$ 149 bilhões em dinheiro que a companhia tem.

As ações também têm subido para um nível recorde de R$ 89,50. Segundo o Business Insider, empresas de private equity e aquisição de propósito específico (ou SPACs) estão precificando-as de aquisições.

A avaliação da Berkshire pode colocá-la na lista de empresas que valem trilhões de dólares em breve, ao lado de companhias como Tesla (US$ 1,07 trilhão), Amazon (US$ 1,66 trilhão), Microsoft (US$ 2,37 trilhões) e Apple (US$ 2,84 trilhões).

Para Buffett, o oitavo homem mais rico do mundo segundo a Forbes, com uma fortuna estimada em US$ 114 bilhões, isso é preocupante.

Por isso, ele tem aumentado a recompra de ações. Em 2020, a empresa recomprou um recorde de US$ 25 bilhões, número que deve ter sido ultrapassado em 2021.

Mas, segundo Buffett, ele “só comprará de volta ações a um preço abaixo de sua estimativa conservadora do valor intrínseco da Berkshire”.

Isso porque, se as ações da empresa ultrapassarem o teto de preço que Buffett tem para recompras, ele poderá ser forçado a interromper ou diminuir operações desse tipo, o que pode fechar uma boa avenida de gastos.

No último ano, as ações da Berkshire subiram 30%, 3% acima do benchmark da S&P 500, que cresceu 27%.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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